“Depois de incalculáveis e confusos momentos de transições, de inúmeras dúvidas e certezas, a alma sabe qual caminho trilhar. É nesse súbito momento que floresce uma nova história.”

É assim que Maya Jurisic começa contando um pouco sobre ela mesma. Nascida em Split, na Croácia, mas criada no Brasil, a artista faz de suas obras, um mix de detalhes, estampas, natureza, arte, cultura e moda para atender um público voltado ao “diferente”.

Maya tem estilo próprio e traço detalhado. E é no meio das cores que cria produtos originais como ilustrações únicas que dão vida à camisetas, bolsas e outros acessórios.

Como que ela começou a pensar em seus trabalhos nesse formato? O incentivo dos pais sempre foi diário. Quando criança era proibido televisão de manhã antes de ir ao colégio, mas para compensar, um mundo de lápis de cor, canetinhas, recortes e diferentes papéis. Sua mãe saiu de casa aos 19 anos e se tornou hippie, vendendo seus artesanatos de muita criatividade. Depois, se tornou design de joias, dai vem todo o porque de suas artes assim.

Conversamos com Maya para saber um pouco mais sobre suas inspirações:

FTC: 3 sites, 1 filme, 1 livro que definem um pouco de vc.

Maya: Para ser bem sincera, não sou muito de tecnologia, não costumos acompanhar muito sites, gosto mesmo é de arte manual. Sobre o filme, existem muitos que levo para vida, um dele é Frida, com minha família a admiramos há muitos anos. Um livro que eu me identifico por haver um realidade paralela é A Erva do Diabo, de Carlos Castañeda.

FTC: Com o que você se inspira?

Maya: Minha forma de inspiração são as minhas vivências do mundo, natureza e energias. Nasci na Croácia e vim para o Brasil muito pequena, morei na Irlanda, no Chile, passei um tempo na Espanha e Argentina, e acho que dai vem a inspiração. Uma mistura do que vejo, sinto e o meu espaço em cada lugar desses e seus detalhes me fazem criar.

FTC: Uma frase que você carrega para a vida.

Maya: “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.” – Isaac Newton.