Dezenas de novas tecnologias emergentes estão moldando nossas experiências físicas e digitais. Entenda como elas podem transformar usuários e o mercado de jogos
Com os avanços tecnológicos dos últimos anos, tornou-se mais fácil e conveniente do que nunca ficar on-line. O rápido acesso aos dispositivos móveis, o aumento da popularidade dos games devido à transformação digital, surgimento das plataformas especializadas e interativas como o Twitch, entre outros fatores, tem moldado as experiências dos usuários.
Quando falamos em jogos, saiba que é possível apostar desde em corridas de cavalos virtuais, partidas de sinuca, vôlei e até Mortal Kombat, como é o caso da agência BetWinner Brasil. No entanto, algumas coisas não mudaram: a emoção, a antecipação do resultado e a alegria de ganhar permanecem em todo o mundo.
A história do jogo é tão antiga quanto a própria humanidade. Registros chineses antigos se referem a boletos de keno aplicados por volta de 200 a.C., como um tipo de loteria para financiar obras do estado – possivelmente a construção da Grande Muralha.
Os gregos antigos também adoravam dados. Já as primeiras fichas de jogo foram inventadas na Roma Antiga como uma brecha para evitar a punição por ser ilegal. De volta ao século 21, alguns fenômenos tem impulsionado o crescimento desta indústria online. Vamos dar uma olhada:
Jogos ao vivo prosperam para o futuro
Os jogos sociais se tornaram uma tendência. O conceito envolve jogar com outras pessoas on-line por pontos, moeda virtual ou prêmios, em uma variedade de plataformas, incluindo Facebook, aplicativos móveis e sites dedicados.
Este boom está ligado à crescente demanda dos jogos para celulares e se conecta também com os jogos ao vivo, através da popularidade de plataformas de transmissão, como Twitch e YouTube Gaming.
Para muitos, interagir com indivíduos que pensam da mesma forma e conhecer novas pessoas é parte central desta experiência, que tem como foco uma imersão que pareça presencial e realista.
Muitos jogos ao vivo são projetados e embasados na cooperação e são agentes de novos processos comunicativos, da interação social a produção de sentidos. A tendência deve continuar a aumentar, já que os dispositivos móveis se tornaram indispensáveis para as gerações mais jovens.
A Tecnologia Blockchain
Em termos simples, blockchain é um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa, facilitando o rastreamento das transações.
Essas transações incluem qualquer coisa de valor (por exemplo, imóveis, propriedade intelectual, veículos, software, contratos), mas são usadas principalmente para moeda virtual. Criptomoedas como Bitcoin, Etherum e Dogecoin já complementam as moedas clássicas e até mesmo tem as substituído em certos casos.
Uma vez que se tem os dados registrados dentro de um blockchain, torna-se muito difícil adulterá-los. Muitos provedores e serviços já usam moedas digitais; alguns também começaram a introduzir a loteria Bitcoin, utilizada para depositar e sacar dinheiro, assim como acontece com os altcoins, como Ethereum, Binance coin e Litecoin.
A descentralização do blockchain tem o poder de melhorar a maneira como as empresas se comunicam, colaboram, trocam dados com outras partes e fluxos de receita. Mas este processos de negócio deve ser desbloqueado com o amadurecimento da plataforma.
Beacons – o Futuro do Marketing
A maneira mais fácil de entender como a tecnologia beacon funciona é pensar em um farol. Assim como os faróis marcam locais com feixes de luz, os beacons são pequenos dispositivos eletrônicos que transmitem repetidamente sinais Bluetooth Low Energy (BLE), ou seja, que enviam sinais para dispositivos móveis em pontos de referência físicos.
Beacons podem enviar dados e notificações dentro de um determinado perímetro. Os primeiros beacons comercialmente foram introduzidos pela Apple. Inicialmente, ajudavam os varejistas a simplificar pagamentos e negócios locais.
Em dezembro de 2013, os iBeacons foram instalados em 254 lojas de varejo dos EUA. Em 2015, o Google também lançou o seu próprio tipo. O Google Eddystone utiliza o conceito de beacons no Google Maps. A tecnologia Beacon percorreu um longo caminho desde então e os Insights deste Mercado Global preveem que deve exceder US$ 25 bilhões até 2024.
A aplicação dessa tecnologia aparentemente não tem limites: há instalados em estádios, enviando aos espectadores notificações relacionadas a jogos, montados perto de faixas de pedestres para alertar usuários sobre o tráfego que se aproxima, e até mesmo nas máquinas projetadas para cães que jogam suas bola de tênis ali e recebem recompensas.
Os beacons de alta qualidade podem rastrear quantas pessoas visitaram sua loja, quanto tempo passaram lá, verificar o movimento na loja. Esses pontos de dados podem ser posteriormente cruzados para fornecer insights altamente valiosos.
Segundo a Delloite, antes de tudo é preciso estudar como se beneficiar desta tecnologia. O beacon pode ser utilizando para marketing dentro e fora de um estabelecimento, para coleta avançada de dados e otimizações, acessos de informações úteis, ou outras interações inovadoras. As possibilidades são infinitas.
Investimento em IA
Muitas empresas estão usando a IA para novos insights e resultados. Essa é uma tendência que já é popular no mundo, inclusive quando falamos em videogames. Para oferecer experiências mais imersivas e emocionantes, também contamos com a realidade virtual.
Em 2020, o Brasil investiu em sua primeira licenciatura em IA, que surgiu na Universidade Federal de Goiás (UFG), permitindo estudos sobre uma temática que, até então, exista somente em níveis mais avançados.
Cidades brasileiras, como São Paulo, já estão sendo testadas contando com mecanismos de IA que visam promover a redução da criminalidade e potenciar ruas mais seguras.
O fato é que a inteligência artificial crescerá em muitos setores ao longo dos anos. Abordagens como aprendizado de máquina, processamento de linguagem e redes neurais podem ajudar a reconhecer padrões; algoritmos de aprendizado de máquina supervisionados, análises preditivas e comportamentais, podem detectar automaticamente comportamentos e fornecer uma experiência mais rica até aos jogadores.
Empresas de Entretenimento
Uma outra ideia que tem ganhando força é a chegada de jogos de empresas de entretenimento estabelecidas. A Netflix já lançou alguns games baseados em suas séries e filmes.
A Disney está explorando parcerias esportivas junto a terceiros. A Amazon também pode seguir o exemplo – já que começou recentemente a oferecer transmissões de futebol ao vivo.
Neste mercado, o entretenimento e a cultura pop podem ser transformados em novas oportunidades e experiências digitais, já que estas empresas possuem clientes altamente conversíveis. O ponto crucial é adaptar as ofertas às preferências locais.
Wearables
Com a explosão de “dispositivos inteligentes” e o aumento da automação de tarefas físicas, a TI se estende aos Smartwatches, que ganharam popularidade seja para fins de rastreamento de fitness, mensagens ou jogos.
Cada vez mais poderosos, não é de surpreender que estes dispositivos tem recebido aplicativos dedicados, como é o caso da Playtech em Apple Watches. As vantagens são óbvias: para as operadoras, o smartwatch é bem mais presente na consciência do usuário do que smartphones, sendo bem mais provável jogar enquanto estiver em uma fila.
O design de alguns wearables atuais também torna a experiência de interatividade atraente, já que na tela ficam apenas as informações necessárias, sem muitos botões.
Por outro lado, jogos em wearables são um produto de nicho e os usuários ainda são mais propensos a acessar através de desktop ou celular. Além disso, com tantos sistemas operacionais proprietários além do watchOS e WearOS, é difícil projetar elementos e facilitar a exibição digital em diferentes telas.
As tecnologias emergentes acima deixam claro que este mercado tem testado e se adaptado à novas ideias, mas é preciso sempre um olhar atento para esta indústria que corre bem rápido!
