Índio Macuxi da Amazônia, o trabalho de Jaider Esbell abre diálogos sobre ancestralidade, conhecimento, memória, política e o caos da humanidade
Esbell também via a arte indígena como um convite ao despertar de uma nova consciência.
"Porque a arte pega muito pelos olhos, pelo afeto e também pela falta de uma memória que o indivíduo acaba descobrindo que tem”, destaca.
Como um dos expositores da 34ª Bienal de São Paulo (2021) também montou uma instalação de duas serpentes, com cores vibrantes e ilusão interna.
As cobras, com aproximadamente 20 metros cada, representavam “um animal de poder” na cultura do xamanismo indígena.
O ‘artivista’ entendia que as artes podem aproximar mundos e utilizava a sua também como ferramenta política, já que queria cada vez mais mostrar a realidade e a cosmologia de seu povo.