Edi Rama usou as cores para salvar uma cidade arrasada por falta de verba, corrupção e crime

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Você pode ver na imagem à esquerda, Tirana, capital da Albânia, onze anos atrás; já à direita e no decorrer de todo esse post, fotos da mesma cidade tiradas recentemente.

As cores podem ajudar e muito a salvar uma cidade. Essa é a premissa da plataforma de governo adotada por Edi Rama, que incutiu orgulho nos cidadãos albaneses ao revitalizar com cores os espaços públicos. Rama tomou posse em 2001 de uma capital arrasada por falta de verba, corrupção e crime. Neste cenário, ele teve uma ideia bastante simples: decidiu pintar os prédios antigos.

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Quando surgiu o primeiro prédio laranja, um agente da União Europeia, responsável pelos fundos da reforma, logo manifestou resistência. Exigiu a escolha de cores mais neutras, exigindo “compromisso”. Rama então lhe respondeu: “Não, me desculpe. Compromisso, em cores, é cinza. E nós temos cinza o suficiente para uma vida inteira. Está na hora de mudar.”

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Além de dar cor aos monótonos prédios residenciais da época comunista, Rama demoliu construções inseguras e ilegais da capital, construiu ruas e redes de esgoto, plantou dezenas de milhares de árvores e retirou milhares de toneladas de lixo da beira do rio que corta Tirana.

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Segundo Rama, a reabilitação dos espaços públicos reacendeu o sentimento de pertencer a uma cidade que as pessoas haviam perdido. “A tinta nas paredes não alimentou as crianças nem curou os doentes, mas ela reascendeu nas pessoas a esperança e a visão de que as coisas podem ser feitas de um jeito diferente.”

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Toda a história foi contada por ele mesmo no TED.

Por Paulo Moura

Paulo Moura é jornalista, sócio-diretor da Agência VIRTA e autor do blog Mosca Branca. Além do FTC, também escreve sobre inovação e criatividade para o Hypeness.


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