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Exames cerebrais ganham folhas de ouro e cores para mostrar a complexidade da mente ao processar informações

Cientistas e artistas, sim! Isto porque o neurocientista Dr. Greg Dunn e Dr. Brian Edwards, físico, juntaram forças para criar uma série denominada Self-Reflected, “o autorretrato mais fundamental já criado”. O que isso quer dizer? Bem. A dupla literalmente explodiu uma fina fatia do cérebro 22 vezes, e o resultado é surpreendente.

Financiado pela National Science Foundation, Dunn e Edwards desenvolveram uma tecnologia intitulada ‘microetching reflexivo’ para o projeto. Através dela, manipularam microscopicamente a refletividade da superfície do cérebro viajando através de 500.000 neurônios.

Logo, diferentes regiões do cérebro foram pintadas à mão e digitalizadas mais tarde através de um programa de computador criado por Edwards para mostrar a coreografia complexa que nossa mente sofre ao processar informações.

Depois de imprimir os desenhos em transparências, a dupla acrescentou 1750 folhas de ouro ao trabalho, aumentando a beleza e complexidade da arte. Coloridíssimos, os resultados demonstram, com delicadeza, o fluxo e o equilíbrio da atividade do nosso cérebro.

“O projeto Self-Reflected foi criado para nos lembrar que a máquina mais conhecida e maravilhosa do universo está no cerne de nosso ser, e é a raiz de nossa humanidade compartilhada”, comentam os artistas.

Não por menos, as imagens levaram dois anos para ser concluídas. Aos interessados, os trabalhos estão à venda aqui e aqui, no website de Dunn.

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