Um dos lugares que mais gostamos de visitar na Cidade do Cabo, ao participar do projeto #LoveCapeTown, foi Bo-Kaap. Já imaginou o por quê? Dá só uma olhada nas cores! A cara do Follow!
Mas, apesar de ser hoje ser um quarteirão bem alegre, possui uma história sofrida. Em 1700, a área era declarada exclusivamente para moradia dos escravos importados pelo domínio holandês. Eles, que vinham de outros países da África, Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia, ali se estabeleceram. Mais tarde, em 1844, islâmicos e muçulmanos chegaram e construíram muitas mesquitas no local. Tanto que mais 90% das famílias que moram ali tem o islamismo como religião.
Na época do apartheid, o bairro era considerado uma township, espécie do que costumamos chamar de favelas do Brasil. Mas com a diferença: na África, elas são formadas muito mais por questões raciais. Com a segregação, pessoas de outros lugares ou religiões que não participavam dessa descendência cultural eram forçadas brutalmente a sair dali.
Hoje, Bo-Kaap é um bairro tradicional e multicultural, possui uma rica história e pessoas com papos deslumbrantes. A mistura de raças acabou conhecida culturalmente como Cape Malay e o local se tornou o Malay Quarter da Cidade do Cabo. Patrimônio nacional, muitas casas são monumentos datados de 1750 e diversos restaurantes ainda mantém o sabor das comidas típicas e da época. Definitivamente, um lugar incrível para se visitar!
A influência do islamismo é clara em alguns moradores e crianças de Bo-Kaap
Restaurantes típicos mantém a tradição dos sabores e delícias Cape Malay
Atlas Trading é uma venda de temperos típicos e chás de diversos lugares do mundo
Imagens: Follow the Colours, Miriam Mannak para Cape Town Tourism e Google Images.
“Esse post é resultado da campanha #LoveCapeTown, uma colaboração entre iambassador e Cape Town Tourism. Follow the Colours possui total controle editorial sobre o conteúdo publicado neste blog.”