É costume associar o café a uma bebida revigorante e que ajuda a nos manter acordados. Afinal, quantas vezes você precisou deixar o sono de lado para concluir trabalhos e cumprir prazos, tudo à base de… café?
No passado, o Blog da Arquitetura já tinha apresentado quais as principais variações da bebida. Afinal, nem só de espresso vivemos e é bom diversificar de vez em quando e conhecer outras saborosas opções.
Agora, o site apresenta tipos inusitados que um verdadeiro fã precisa experimentar. O mais interessante é que é possível dar a volta ao mundo com esses grãos especiais e se tornar um expert. Confira:
À moda mexicana
Apesar de o cafeeiro não ser originário do México, ele se tornou a bebida favorita da população. O mais tradicional é o café de olla, que leva café moído, canela em pau, cravo, casca de laranja e rapadura.
(Foto: Rosa Palanqueta)
Estilo javanês
Típico da cidade de Yogyakarta, na ilha de Java, na Indonésia, Kopi Joss é feito com carvão vegetal quente e flamejante. Adiciona-se esse carvão em xícara com água quente, junto com o café e o açúcar. A receita exótica é explicada pelo fato de o carvão neutralizar a acidez da bebida.
(Foto: Fact River)
Apimentado
Nessa iguaria originária do Marrocos, são acrescentados grãos de pimenta preta à bebida. Algumas receitas realçam ainda mais o sabor com canela, noz-moscada, cardamomo, cravo, gengibre e outros ingrediente típicos da região.
(Foto: Lino)
Com ovo
O vietnamita cà phê trứng, ou café com ovo, é bastante exótico. A bebida é batida no liquidificador com ovos, queijo, leite condensado, açúcar e outros ingredientes secretos. Vale destacar que o ovo é usado como substituto do leite.
(Foto: VietNamNet)
Café com… fezes?
A variação mais comum e conhecida mundo afora é o Kopi Luwak. De origem indonésia, é feito a partir das fezes de um animal chamado civeta, que se alimenta de cerejas de café. Como os grãos não são ingeridos, ele os elimina e os humanos aproveitam para preparar uma iguaria única.
O Brasil também tem uma variação, que é preparada a partir das fezes do Jacu. A ave come o grão maduro no pé e, enquanto o organismo da ave aproveita a polpa e o mel do fruto, o coco é descartado no estrume. As fezes são colocadas para secar em um terreiro e só depois passam pela fase de beneficiamento. Os grãos têm a aparência de um café comum e podem ser torrados, moídos e preparados.
Os tailandeses também têm um café originário do estrume de um animal, neste caso o elefante. Como ele não consegue digerir os grãos, eles são expelidos. O resultado é o aproveitamento e preparo de um café raro, suave e muito caro.
Kopi Luwak (Foto: Vivaterra Viagens)
E você, já experimentou algum desses cafés exóticos? Qual deles provaria sem medo de ser feliz? Conte pra gente ou apresente alguma outra bebida exótica preparada a partir desses grãos preciosos.
*Este post foi publicado originalmente no Blog da Arquitetura.