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Daniel Buren cria fantástica instalação cromática nos jardins do Hotel Le Bristol em Paris

O artista francês Daniel Buren é famoso por criar instalações artísticas cheias de listras e cores, que sempre exploram o uso da transparência e o jogo de luzes em lugares públicos.

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Paris por si só já é uma cidade inspiradora. Mas dependendo do hotel em que você fica, a experiência pode ser mais inspiradora ainda. Melhor mesmo seria se hospedar no Le Bristol Paris, hotel de luxo (5 estrelas) que ganhou uma instalação cromática e vibrante em seus jardins.

A ideia foi do artista francês Daniel Buren (78 anos) que quis surpreender os hóspedes e visitantes a experimentar as cores. A intervenção ‘Colorée une Pause‘, em exibição no local até 06 de outubro/16, traz duas salas de jantar com paredes translúcidas coloridas e conecta as pessoas através de uma pérgola prismática.

O azul, amarelo, laranja, vermelho e roxo criam uma galeria totalmente fantástica que sutilmente muda de tonalidade dependendo da luz solar que bate ali e que o vidro filtra.

Os tons estão dispostos em ordem alfabética e respondem às mudanças no clima e iluminação.

A passarela que era toda branca e unia os dois espaços agora traz uma galeria intensa de cor para os visitantes. A instalação interage com a arquitetura e ambientação do Hotel Le Bristol Paris, sutilmente mudando o humor e o ponto de vista de quem passa por ali.

Através da instalação ‘Colorée une Pause’, Buren mostra que seus estudos de mais de 50 anos em relação a espaço e cor ampliam as perspectivas das pessoas e trazem reações inéditas para quem visita o hotel parisiense.

Um dos mestres da arte conceitual, Daniel Buren ficou famoso na cena parisiense na década de 60 quando tentava mostrar através de suas obras que arte também pode ser algo ‘sem sentimento ou afeto’.

Ele explica: “As cores, por exemplo, são puras, é uma pintura, sem afeto, não mostra uma imagem. Se você pinta uma flor, está falando daquela flor. Se cria um retrato, está falando daquela pessoa. Minha arte reduz tudo o que é de intrínseco à visão, a só uma forma no espaço”.

Via.

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