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Flutuando com a leveza das cores e o Expressionismo abstrato de Beré Magalhães

Ao mergulhar no universo de Beré Magalhães, flutuamos com a leveza de suas cores criadas com a tinta acrílica, o spray, o giz pastel, os marcadores e até o squeezer;

Felipe Magalhães, mais conhecido como Beré Magalhães, é formado em design gráfico. Residente em São Paulo, sua trajetória artística começou aos 14 anos com intervenções urbanas, lambe-lambes, pixações, throw-ups e tags.

Por serem práticas que expressam a liberdade nas ruas, as vivências pessoais acabaram influenciando diretamente em seu trabalho como artista visual. Hoje, as obras de Beré carregam características do Expressionismo abstrato e da arte Naïf brasileira, produzidas em tinta acrílica, spray, giz pastel, marcadores e até squeezer.

Elementos que também contribuem em seus processos criativos são as percepções subjetivas da negritude, o culto aos Orixás, temas de vida e morte, as relações sociais e a religiosidade. Carregadas de sensações e informações em alternância com a simplicidade, o artista busca resoluções pragmáticas e uma fácil leitura.

Beré Magalhães em sua primeira exposição solo “O Certo é Relativo”. Foto: Uriel Gusmão;

Amante do samba, da música brasileira e da beleza na concisão da filosofia negra, Beré Magalhães busca trazer um pouco de suas referências artísticas para dentro do universo visual no qual se denomina interlocutor. Esse espaço, o artista entende como um refúgio, um universo que carrega complexidades, discussões sociais e filosóficas. 

Expressionismo abstrato de Beré Magalhães

O reconhecimento de Beré Magalhães alcançam os limites fora do nosso território. Ele já fez parte de exposições coletivas nacionais e internacionais, como o 1º Salão Paulista de Arte Naïf, no Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS), a exposição Saravá do projeto na Galeria Anita Schwartz (GAS), o Salão Levino Fanzares na Casa da Memória em Espírito Santo e a exposição Burnt Orange na Big Iyn Gallery, no Reino Unido.

Também já esteve presente com seu trabalho em países como África do Sul e Finlândia, e este ano, foi um dos selecionados para ministrar o curso Poéticas Contemporâneas no Instituto Tomie Ohtake como parte da programação da exposição Calder+Miró.

Com seu olhar único retrata parábolas e momentos, sempre procurando aprender e absorver desse universo, a leveza das cores.

Vale a pena acompanhar o trabalho de Beré Magalhães no Instagram e visualizar seu portfólio.

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