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Minimalismo, delicadeza e formas limpas. Conheça a joalheria artesanal de Liê!

Liê joalheria artesanal atelier

Antes de entrar nesse mundo encantador de delicadezas, de metais e pedras preciosas, Liê M. Silveira desenhava carros, geladeiras e fogões. Formada em Design de Produto, ela trabalhou nas empresas Volkswagen e Whirlpool (Brastemp e Consul) atuando como especialista em cores e materiais. Suas funções eram voltadas aos detalhes também, mas muito limitado por custos e processos fabris, além dela sentir falta de ter autonomia e liberdade.

Depois de um tempo no mundo corporativo de produções em larga escala, sua vida deu uma guinada para o lado slow, o da produção de peças únicas ou em pequenas séries. Ao fazer um curso, a designer se encontrou na joalheria artesanal e então, decidiu apostar no que gosta. Assim surgia a Liê, sua marca autoral de joias artesanais.

Hoje Liê cria peças com formas puras, design limpo e sofisticado, inspirada em referências do cotidiano. São anéis, brincos, colares e pulseiras criativos, atemporais e delicados com um toque lúdico, feitos em prata ou ouro, além de peças personalizadas e únicas de acordo com cada cliente, com base em seus gostos e características.

Tudo é feito com muito cuidado, da concepção à entrega, para que a experiência seja tão valiosa quanto o produto. Liê abre o seu ateliê para o FTC e fala um pouco sobre o seu processo de criação e inspiração. Confira:

“Poderia ser outra área criativa, mas me apaixonei pelo universo das joias, de poder eu mesma produzir as peças, escolher os materiais, fazer peças experimentais sem compromisso. Além disso, é muito gratificante trabalhar com um produto que tem tanto significado na vida das pessoas.”

FTC: Há quanto tempo cria as joias e quais materiais utiliza?

Minhas criações começaram junto com o curso de ourivesaria que eu fiz em 2013, mas a minha marca nasceu em maio de 2014, a pouco mais de um ano. Trabalho com ouro e prata e adoro explorar gemas naturais diferentes, principalmente as com características únicas, como inclusões. Meu obsessão atual é com esmeraldas, lapidadas ou brutas.

FTC: Qual foi sua primeira peça e o que ela hoje representa para você?

A minha primeira peça foi um anel em prata, o anel Gota. Ele representa um pouco do que é a minha linguagem, limpa, minimalista mas com um detalhe sutil na forma que o diferencia.

FTC: Está tocando algum projeto específico atualmente?

Estou numa fase exploratória, experimentando técnicas, explorando formas.

*No colar Typo (unisex), você pode personalizar a sua frase ou palavra favorita.

FTC: O que é arte para você e como você definiria a sua arte?

Para mim arte é tudo o que me toca, que me sensibiliza. Pode ser uma fotografia, uma paisagem, um objeto, um grafite no muro, uma música, não vejo limites na arte. Admiro artistas que conseguem dar novos significados a coisas do cotidiano.

Minha arte é minimalista, delicada. Gosto de trabalhar com formas limpas, e adoro sutilezas. Elementos que você só percebe olhando de perto, como um contraste de brilho/fosco, uma textura diferente, algo que está presente numa parte escondida da peça.

FTC: Com o que você se inspira?

Minha inspiração vem da observação de qualquer coisa. Outros produtos, arquitetura, obras de arte, natureza, etc. Me inspiro muito em viagens, fico com o olhar atento para tudo, e tenho sempre em mãos um caderninho para não perder as ideias.

FTC: 5 coisas que não consegue viver sem?

Café, internet, sol, um bom vinho e uma boa companhia.

FTC: Uma frase que resume um pouco da sua vida;

É uma frase batida, mas que eu acredito muito: “A beleza está nos detalhes”.

“Com joia não existe descarte, você pode transformá-la em outra peça ou passá-la para sua filha (ou netas um dia), mas nunca vai jogá-la no lixo, pelo valor material e principalmente emocional. Cada joia conta uma história, um momento de vida. Não é todo dia que você compra ou ganha uma, geralmente está vinculada a momentos especiais. Acho esse lado da joalheria muito interessante!” 

“Acredito que a beleza está nos detalhes, na sutileza. Acredito em objetos que transmitem significados, trazem recordações, contam histórias. No valor das peças feitas a mão, pois carregam a energia de quem as fez. Minuciosamente manipuladas, nenhum detalhe passa despercebido.”


“Minha linguagem contempla a pureza das formas. Meu trabalho é transformar ouro e a prata em peças com movimento e leveza, bem como explorar a densidade desses metais. Vivo pelo e para o design e me aproximo de outros universos artísticos para dar vida a cada uma de minhas criações, sempre embasadas por caminhos conceituais.”

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Imagens: fotógrafa Carol Ritzmann e Liê.

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