Olaf Hajek é um mágico das cores, ilustrador virtuoso e contador de histórias. Usando tons vibrantes, ele cria mundos encantadores com uma abordagem quase surreal, traz as fábulas e o esplendor floral de volta à nossa consciência. O artista não pinta com base em referências. Ele pinta colagens baseadas em memórias — extraídas de praticamente tudo o que já viu.
Hajek nasceu em Rendsburg, Alemanha, em 1965. Após concluir sua graduação em Design Gráfico na Universidade de Ciências Aplicadas de Düsseldorf, mudou-se para Amsterdã e começou a trabalhar como artista freelancer. Seu primeiro trabalho foi para a Playboy holandesa , que na época era uma revista clássica conhecida por suas ilustrações. O resto é parte de sua história de sucesso global.
Hoje, Olaf Hajek vive e trabalha principalmente em Berlim, mas viaja com frequência. Suas obras incorporam elementos folclóricos em narrativas visuais deslumbrantes e são obcecadas pela desconstrução das fronteiras entre a natureza e os seres humanos. Em suas imagens, o corpo humano se transforma em raízes de plantas, ossos de animais são enxertados simbioticamente com peças mecânicas, e seres humanos e não humanos compartilham a mesma matriz.
Artista multidisciplinar se inspira na natureza e em culturas inusitadas
Pintor tecnicamente impecável, Olaf cria padrões visuais encantadores, cenas e personagens criativos nos quais natureza e artifício se entrelaçam. Ele coleciona imagens mentais por onde passa: em suas viagens, em revistas ou na internet. Tradições africanas, arte de templos indianos, folclore sul-americano e cultura pop são expressos de novas maneiras em seus quadros.
Ele também utiliza bastante motivos da flora e da fauna, símbolos arcaicos e temas contemporâneos, incorporando-os em suas obras com grande detalhe. Hajek utiliza a cultura popular, a mitologia, a religião, a história e a geografia para explorar a oposição entre imaginação e realidade em nossa cultura.
Técnica de Olaf Hajek
Hajek pinta suas ilustrações, utilizando principalmente tinta acrílica sobre papelão, papel ou madeira. Prefere trabalhar como pintor e quase nunca cria digitalmente. Seus trabalhos sempre conservam seu valioso caráter gráfico, apesar da aparência pictórica.
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