Concreto e suavidade, design e resistência, cor e cidade. A união de aspectos (em um primeiro momento) antagônicos aliada a dois olhares não convencionais deram origem à Cobalto, coletivo brasileiro que produz peças artesanais criadas a partir do concreto.
A ideia nasceu da curiosidade de duas arquitetas mineiras – Ana Carolina Resende e Lígia Antunes – que viram na experimentação de diferentes materiais a oportunidade de materializar a experiência urbana em peças exclusivas, que impressionam pela geometria sofisticada e minimalista.
Para dar forma a vasos, mesas e cinzeiros, as arquitetas pegam emprestado o cinza sólido das cidades, representado pelo concreto, e acrescentam cores e outros materiais que carregam plasticidade e movimento.
Todo o processo de experimentação de pigmentos e combinações de tipos e quantidades de materiais foi documentado para que nada se perdesse. Foram milhares de erros e acertos até se chegar à coloração, resistência e plasticidade desejados. A partir daí foram definidos os tempos de cura e secagem. Tudo para garantir o nível de qualidade que define os produtos da Cobalto.
O resultado são peças que trazem uma simplicidade ousada e que se adaptam a diferentes espaços e tipos de decoração. “Em todo o processo, buscamos representar o movimento e dinamismo das cidades. Tanto, que os objetos da Cobalto podem e devem ser reinventados, incorporados à decoração e/ou lidos como peças de arte”, explica Ana Carolina ao FTC.
Design em concreto feito à mão;
Os objetos da Cobalto podem e devem ser reinventados, incorporados à decoração e lidos como peças de arte;
Essa possibilidade de escolhas e “seres” traduzem bem a essência da proposta da Cobalto, que busca recuperar o processo manual, típico do artesanato, e criar artigos decorativos singulares com identidade e conceitos próprios. Com certeza, as duas criativas estão conseguindo.
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