Tem gente falando demais.
E ninguém ouve uma só palavra. Ou apenas lê pela metade. No meio desse silêncio nada contemplativo, surgem opiniões superficiais e julgamentos precipitados. Todo mundo sabe mais, se diverte mais e entende melhor as (falsas?) urgências do mundo do que aquele ali mais próximo do seu post no Facebook. Será mesmo?
Eu não me isento desse comportamento. É difícil sair desse cardume que segue o fluxo dos tempos modernos. Uma necessidade forjada. Parece que existe uma lei velada do compartilhamento rápido e inédito de tudo que vem à tela e não necessariamente à mente. E ninguém é inocente até que se prove o contrário.
Ainda bem que algumas ideias saltam aos olhos e pescam nossa atenção. O Peixe Morre Pela Boca apareceu recentemente pela, veja só, a timeline poluída e me identifiquei com o manifesto. E a simplicidade das mensagens te leva a um mergulho mais profundo.
Um site, um anzol e peixes de inspiração. Um projeto pela valorização da atenção às mensagens emitidas por nós todos os dias. “Precisamos falar menos um pouco mais” diz o manifesto.
Ok. Pegarei este conselho e deixarei você sem mais interferências minhas. Aproveite e mergulhe dentro de você. Talvez faça mais sentido do que nadar sem rumo por aí.
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