FTCMag

Projeto Andarilha traduz cotidiano em criatividade e conta histórias com muito afeto

projeto andarilha cotidiano criatividade

Ana Luiza Gomes é uma dessas pessoas que coloca o amor em tudo o que faz. Depois de lançar vários projetos autorais como #WeJump, Vovó me InspiraEntrevista de uma pergunta só, A Pattern a Day, a mineira segue estrada e pega novos rumos.

Apaixonada por curadoria e pesquisa, Ana embarca em uma nova jornada como uma Andarilha. Sua nova plataforma de conteúdo e pesquisa com esse nome é dedicada a traduzir o cotidiano em criatividade. São pessoas que vivem o percurso. Que buscam, em sua família, inspiração. Em sua cultura, referência. Em si, trajetória. São verdadeiros andarilhos.

A cada mês, uma pessoa é entrevistada. O publicado não é o resultado de perguntas e respostas prontas, mas um texto que narra essa caminhada, onde as percepções pessoais e sensíveis escolhem as palavras. Andarilha fala sobre algo que nos é conhecido, mas ao mesmo tempo desconhecido: o território humano.

Essas pessoas passam seus conhecimentos, tradições e culturas adiante e modos de fazer enraizados em seu cotidiano. A ideia de Ana traduz as diversas formas de expressão dessas pessoas através da arte, literatura, música, gastronomia, fotografia e audiovisual.

“Minha grande motivação é fazer um projeto que traduza o cotidiano criativamente. Por isso, continuo a investigar os processos, as andanças, a caminhada, as escolhas de rumos. Como apaixonada por arte e cultura, isso me move.”

“No Andarilha, vou em busca de conhecer pessoas que também têm como referência sua própria cultura e suas trajetórias de vida e família para criar.”

“Das andanças da minha avó, herdei primos pelo País. Herdei a mania de ouvir diferentes sotaques na mesma família. Herdei as longas viagens de ônibus. Herdei a vontade de ser Andarilha.”

“Estamos tão voltados a buscar sempre externamente aquilo que nos é referência que esquecemos que nossa própria caminhada e nosso próprio cotidiano são fontes de inspiração tão importantes.”

“Andarilhos são assim. Vivem o caminho. Buscam, em sua família, inspiração. Em sua cultura, referência. Em si, trajetória.”

Mais do que tudo, o Andarilha é sobre a compreensão de que no fim, não importa o destino. É no caminho que a vida acontece. Como diria Mia Couto, “a viagem não começa quando se percorrem distâncias, mas quando se atravessam as nossas fronteiras interiores.”

Na bagagem, o outro. Vamos juntos?

Assista ao vídeo:

Confira também a entrevista de Ana para o The Summer Hunter. No Facebook: /andarilha.

Fotos e Video: Viquitor Burgos.

Sair da versão mobile