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Ao substituir madeira, empresa brasileira investe na reciclagem de isopor para criar revestimentos e objetos de decoração

A reciclagem de isopor é matéria-prima para rodapés, revestimentos e outros objetos. 

O que para muitos é lixo e sem utilidade para essa empresa brasileira virou matéria-prima. A Santa Luzia, referência em acabamentos e decoração, tem investido em um projeto inovador no país. Depois de anos trabalhando com madeira como sua principal matéria-prima, a empresa passou a trabalhar com a reciclagem de isopor (também conhecido como EPS – Poliestireno Expandido), transformando um dos materiais mais maléficos para o meio ambiente e revolucionando a sua produção.

Assim, a Santa Luzia começou a investir em pesquisas para que pudesse ser feita a reciclagem e o reaproveitamento desse material aqui no Brasil. A substituição dos materiais começou em 2002 e em 2016, a empresa reciclou 5.674.446 kg de isopor e 125.050kg de poliuretano, utilizado como isolante.

Esses resíduos plásticos atualmente são reutilizados na confecção de produtos como rodapés, rodatetos, guarnições, rodameios e revestimentos de piso e parede, além de espelhos, molduras e porta-retratos. O processo substituiu cerca de 98% da madeira utilizada na fábrica.

Essa iniciativa é muito bacana porque fomenta a reciclagem de um produto que ao invés de causar danos ao meio ambiente, será transformado em peças de longa duração. Além disso, é muito legal saber que uma empresa brasileira investe nesse tipo de pesquisa.

RECICLAGEM DE ISOPOR: RESÍDUOS PLÁSTICOS = OPORTUNIDADE

O recolhimento do isopor é feito em todo o país por cooperativas de reciclagem. Outras empresas que utilizam o material agora também têm uma alternativa de descarte. A reciclagem do isopor e a fabricação de novos produtos é feita em Braço do Norte, Santa Catarina.

O arquiteto Marcelo Rosenbaum é um dos nomes que assina uma linha exclusiva com a Santa Luzia. Uma das coleções do designer, Escamas, traz três opções de revestimentos que fazem referência a peixes brasileiros: Pirarucu, Curimba e Aruanã.

Marcelo Rosenbaum criou uma textura orgânica, modular, pequenas peças que se repetem para formar um só tecido. O produto não mofa, não apodrece e é imune a pragas (cupim).

Além do Brasil, a Santa Luzia exporta seus produtos para os Estados Unidos, Japão e América Latina. A marca também detém o selo verde RGMat, que garante a segurança na compra de materiais sustentáveis.

Além da estética dos produtos na decoração, a preocupação com um material que com certeza teria como destino o lixo, faz toda diferença! Ótima ideia!

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