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Sigo o meu caminho sem saber onde vai dar. E está tudo bem.

Quando você começa a tomar decisões mais frequentes para desatar nós impostos pelo tempo, pelo espaço ou por regras questionáveis da vida, vira e mexe você se depara com pílulas de inspiração. Como se alguém lhe ofertasse a dose homeopática que vai bem fundo buscar mais um cadinho de força aí dentro.

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São conversas, encontros inesperados, amigos e, em um caso mais recente, histórias de desconhecidos. Foi assim que eu topei com a Manu Melo Franco em uma url aleatória no final do ano passado. Ela já estava há 3 meses longe do hábito, aberta às transformações e atenta às notas sobre uma escolha.

A decisão, ou em suas próprias palavras “a escolha por viver uma vida larga, não apenas uma vida longa”, me arrebatou. Era isso. Não que eu desejasse agora a experiência de me mudar para confins do mundo e apreciar o correr, literalmente, natural da vida. Como fez Manu, marido e filhos. Era mais sobre o movimento de honestidade interna. De estar aberto a apostar em mudanças não possíveis de planejamento. Senti-me parte de uma vibração.

Depois fui me esbarrar com o Antonio Lino e sua kombi que correu devagar alguns territórios desconhecidos dentro dele. Meu senso de aventura também não desejou cortar quilômetros ao volante Brasil afora. No entanto, estava lá aquela mesma vibração.

Meu caminho é outro e não é o mesmo que o seu. Talvez seja isso que falte hoje em dia: saber ler nossa bússola e seguir por onde ninguém jamais percorreu. Agora vai. Na trajetória podemos até dar um tchauzinho para quem estiver na via paralela ou perpendicular. Só não vai querer mudar de pista. Ninguém dirige bem pelo caminho do outro.

Manu e sua família acabam de completar um ano de pé no chão e almas lavadas em cascatas. Tem tempo que Antonio também voltou. Vira e mexe eu faço visitas silenciosas. Tento um tchauzinho do meu caminho. Sigo sem saber para onde exatamente, mas com a sensação de andar para frente.

Agora prometo todo mês fazer uma parada por aqui. Quero contar coisas do meu caminho e mostrar bonitezas de outros tantos por aí.

*E as belas fotos que ilustram este post (com exceção da última, que é minha) são do site da Manu. Aqui tem mais.

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