Instalação conceitual (W)ego traz questionamento sobre o futuro das cidades e como as pessoas podem viver em conjunto.
Já pensou se um edifício pudesse ser remodelado de acordo com as necessidades dos seus ocupantes? A famosa empresa holandesa MVRDV provou como a arquitetura pode ser usada como aliada das transições urbanas.
O (W)ego, um hotel colorido de nove cômodos intercambiáveis, foi a principal atração da MVRDV durante a Semana de Design Holandês (Dutch Design Week 2017), em outubro de 2017. A instalação de pouco mais de nove metros fazia parte da mostra “O futuro da cidade é flexível”.
O projeto de hotel descolado mostra como uma arquitetura flexível pode ser uma forma eficaz e rápida de adaptar a cena urbana a diversas necessidades. Seja ela aumentar a casa para novos membros, criar moradias estudantis ou abrigo para refugiados.
A ideia de que cada cômodo é um bloco de um jogo de encaixe proporcionou aos visitantes a experiência de negociar com outras pessoas para encontrar o seu espaço ideal. O método interativo é baseado na crença de que criar um processo participatório coletivo é um meio de se atingir a felicidade plena.
(W)ego e o Futuro da Cidade
“Por meio de brincadeiras e outras ferramentas, o W(ego) explora um processo de design participatório que molda os desejos e egos de cada residente, do jeito mais justo possível”, disse Winy Maas, um dos co-fundadores da MVRDV.
No site, a empresa explica que ao serem confrontados com os limites de outras pessoas, os moradores são obrigados a negociar uns com os outros, em busca de otimizar o uso de um espaço urbano.
O projeto foi criado em parceria com a The Why Factory, um laboratório de pesquisa, braço da própria MVRDV, que estuda como será o futuro das cidades e como elas lidarão com questões como as mudanças climáticas e o crescimento populacional.
O hotel multicolorido, que parecia ter forma de tetris em Eindhoven, na Holanda, buscava responder a pergunta “Como é a cidade do futuro?”.
Saiba mais sobre este e outros projetos pelo site da MVRDV.