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Bright Side: Projeto reúne histórias de pessoas do mundo todo e conta o impacto positivo dos imigrantes

Cada entrevista do projeto Bright Side conta uma história sobre jornadas, sonhos e contribuição de imigrantes para seu novo país. 

Se pensarmos bem, todos nós somos imigrantes. Muitos brasileiros têm em sua ancestralidade uma mistura entre índios e portugueses, seja na aparência ou no sobrenome. Ou ainda uma descendência árabe, italiana, japonesa, alemã, ou de qualquer outro povo.

Desde sempre as pessoas se deslocam. Algumas o fizeram contra a própria vontade, em busca de condições de vida melhores ou então para recomeçar a vida. Outras mudam de país para estudar ou trabalhar… O fato é que o mundo é feito de misturas e influências.

Podemos pensar na influência italiana em São Paulo, na influência alemã no sul do Brasil ou nos japoneses que chegaram pelo porto de Santos. Essas pessoas, que deixaram o seu país de origem em busca de algo melhor em outro lugar, são as que construíram empresas, bairros, lojas e escreveram a história de cidades.

Em tempos em que há um discurso acalorado de conservadorismo e preconceito por parte de representantes políticos, pode ser uma boa ideia ressaltar os pontos positivos da migração para uma cidade ou país.

Por isso, o projeto Bright Side surgiu. O site entrevista algumas pessoas e traz histórias sobre o impacto positivo que imigrantes de diferentes partes do mundo exercem nos Estados Unidos.

Além de reunir histórias dessas pessoas, conta o que as motivou a mudarem, como foi a sua jornada até conquistarem tudo que têm hoje e como o novo país as inspirou de alguma forma.

Aysegül Sanford, Turquia – foodbloguer e fotógrafa

Aysegül Sanford é uma das perfiladas. Ela é turca e se mudou para os Estados Unidos em busca de experiências profissionais na área de hotelaria. Passou por adversidades e hoje escreve um blog famoso sobre as receitas turcas que sua mãe lhe ensinava quando era criança, resgatando sua ancestralidade.

Ao Bright Side, ela conta que acredita que teria sido um pessoa diferente se nunca tivesse deixado a Turquia, mas confirma que todos os riscos que ela correu longe da sua terra natal valeram a pena.

Manuel Torres Kortright, Porto Rico – Diretor de arte e criador de projetos para refugiados

Algumas histórias, como a de Manuel Torres Kortright, trazem à tona preconceitos enfrentados por ser de um lugar diferente. Nascido em Porto Rico, que faz parte do território norte americano, Manu tem cidadania americana por direito, mas é tratado como imigrante.

“As pessoas nesse país (EUA) tem a percepção de que nós (de Porto Rico) somos imigrantes. Eu me senti como um imigrante, mas isso não é algo do qual eu tenha vergonha. Eu sou Porto Riquense e tenho muito orgulho disso”, declara.

Adriana Mendez Martinez, Venezuela – cria bijuterias únicas e fotógrafa

Já outras jornadas, como a de Adriana Mendez Martinez, falam sobre o medo da mudança, a dificuldade de adaptação e sobre a questão de pertencimento a um lugar.

“Quando você de fato se muda para algum lugar, você cresce. O que eu mais gosto sobre me mudar para um local com uma cultura diferente é o desconhecido. Aquela pequena ansiedade de quando você entra em um avião e não sabe o que te espera. O que vai acontecer? Eu não sei, mas eu vou descobrir”.

Vale a pena conferir todas as histórias em inglês no site oficial do projeto!

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