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Diálogos de Bolso traz trechos curtos para inspirar o seu dia

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O publicitário Edu Araujo sempre gostou de ouvir frases soltas. Em restaurantes, elevadores, na fila do supermercado ou no metrô, os pedaços das histórias do outro sempre o atraiu ‐ um sobe som da vida real, como ele mesmo define, e imaginar seus desfechos depois.

Com o passar do tempo, ele criou o hábito de escrever tudo o que ouvia em cadernos aleatórios. As mudanças de apartamento o obrigaram a se desfazer de alguns moleskines, as estantes da sala ficaram pequenas para tantas folhas e esse mês, ele resolveu reunir todas as suas anotações em um mesmo espaço.

Assim nasceu o Diálogos de Bolso: conversas coloridas e curtas em forma de posts, mas cheias de expressão. Como a própria descrição da página sugere: Trechos de uma vida editada. Pode ser a sua, pode ser a minha e pode ser a de ninguém. O projeto é colaborativo e todo mundo pode enviar um trecho daquela conversa que viu, viveu ou até sonhou através da própria página, na aba “envie seu diálogo”.

“‐ Quero espalhar diálogos. Que inspirem, que provoquem e que deixem algo no outro. E no fim das contas, é aquela velha máxima: é conversando que a gente se entende!”

Conversamos com Edu para saber um pouco mais sobre suas inspirações:

FTC: Como surgiu a ideia do Diálogos de Bolso?

Edu: Surgiu numa madrugada de terça pra quarta de puro ócio! Eu sempre gostei de ouvir frases soltas por aí, e eu sempre voltava pra casa pensando nos desfechos para aquelas conversas. Em quem eram aqueles personagens. O que os moviam. Acabava anotando tudo em moleskines ou até no bloco de notas no iPhone.

E como sempre fui um contador de histórias, decidi que era hora de reunir todas elas em um só lugar. Mas eu queria mais: queria conhecer outras histórias, outras conversas, outros diálogos e por isso decidi que seria um projeto colaborativo em que as pessoas poderiam mandar suas ideias pela própria fanpage. Acho que a gente acaba se inspirando, se identificando, relembrando momentos e até reescrevendo nossa própria história com tudo isso!

FTC: Com o que vc se inspira?

Edu: Sou potiguar (Natal, cidade do sol) e me mudei para o Rio tem 2 anos e meio. O mar e o sol sempre me inspiraram. Aqui, em terras cariocas, descobri que eu sou muito ensolarado. As vezes tudo o que preciso é um mergulho no Arpoador no meio daquela mistura de cores (o degradê do céu, o azul cristalino da água, o verde dos coqueiros balançando despenteados…).

Me inspiro nas histórias que ouço, nas pessoas e nos sorrisos sinceros que cruzam meu caminho. Puxo papo com o dono da banca da esquina, com o porteiro e com o garçom. Fora isso, ouço muita música brasileira (Chico, Bethânia, Caetano, Gil e Gal sempre no repeat), leio tudo que vejo pela frente e clico em todo site que me atrai. Sou um eterno curioso. Parece clichê, mas é bem por aí. Todos os dias quero beber todos os goles de vida que conseguir!

FTC: Frase que vc carrega sempre com você?

Edu: Essa é difícil, hein? Poxa! Só umazinha? Hehehe. Acho que varia muito com o momento da nossa vida. Mas tem uma que eu carrego tem um tempo. É de uma música do Cartola (feita em parceria com o Elton Medeiros): “A sorrir eu pretendo levar a vida”. É simples e cheia de significado e o título dela reforça o que acredito muito na vida: sim, o sol (sempre) nascerá. Pra nos inspirar!

No Instagram: @dialogosdebolso. No Facebook: Diálogos de Bolso.

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