Renato Leandro de Souza. Há tempos, de olho no trabalho desse paulistano com 28 anos de idade, tatuador e pintor. A geometria é o combustível de todos os seus trabalhos. “No universo, tudo é calculado e geometricamente perfeito”, justifica.
A tatuagem faz parte do cotidiano do artista desde que nasceu – o pai e a mãe são tatuados por alguns dos primeiros profissionais do Brasil. A pintura surgiu naturalmente em seu caminho pouco tempo depois. “Na tela, é mais fácil me expressar. É grande, plana e não se mexe”, brinca.
Na pele, seu trabalho é feito em pontilhismo. Afinal, segundo ele, “somos pequenos pontos dentro da imensidão do universo. Um único ponto pode dizer e significar muito para a sua própria evolução”.
Nas telas, a grande inspiração para pintar vem de M. C. Escher. Com facilidade em lidar com números, o domínio da matemática é essencial para suas criações. “Busco entender o macro dentro do micro. A visão exterior é mais facilmente compreendida com a visão interior”, diz. Complexo? Pois é – esse é Renato.
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