Com uma explosão de cores e letras, seu trabalho transita entre o design gráfico e as artes visuais. Confira a seleção de pinturas do artista francês Geoffroy Pithon.
Geoffrey Pithon formou-se na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs (ENSAD-Paris) em 2012, onde se especializou em design gráfico. Após oito anos de trabalho, Pithon começou a desenvolver sua própria abordagem criativa, combinando pintura e design gráfico para criar obras experimentais e não convencionais, que abrangem desde impressões a objetos artesanais, formatos interativos e ambientes digitais.
Uma linguagem visual orgânica e imersiva
Motivado pela exploração da cor e da abstração, sua prática busca conectar a herança estética com questões contemporâneas. Na interseção entre arte e design, Pithon desenvolveu um estilo visual próprio, onde a pintura manual e digital tornam-se um “linguagem viva”.
Ele cria instalações imersivas em papel que evocam mundos fantásticos, densas paisagens abstratas que remontam a selvas oníricas, convidando a uma experiência quase espiritual.
Além disso, transforma partes de grandes pinturas em colagens menores e intensas, reconfigurando fragmentos com nova energia e significado.
Inspirações e mantra artístico
Geoffroy Pithon se inspira profundamente em mestres como Henri Matisse, Pierre Bonnard, Toulouse-Lautrec e David Hockney, absorvendo cores intensas, simbologia e técnicas variadas para modernizar essa herança artística.
Seu processo criativo é guiado pelo mantra: “Il y a un autre monde mais il est dans celui-ci” (“Há outro mundo, mas ele está neste”)—uma frase que espelha seu desejo de revelar universos ocultos dentro de sua realidade e permitir que o espectador se aproprie do que vê.
Na fronteira entre arte e design, meus experimentos gráficos buscam reunir e criar dispositivos de comunicação não tradicionais, às vezes abstratos, muitas vezes lúdicos. Utilizando a pintura manual e digital como linguagem viva, meu trabalho se baseia nos métodos do design gráfico para explorar artisticamente outros campos disciplinares.

Uma jornada criativa em transformação
Desde o encerramento do coletivo Formes Vives, em torno de 2020, Pithon passou a se dedicar exclusivamente à pintura e à criação artística independente.
Seu trabalho evoluiu, impulsionado por colaborações como a com a MAĀT Gallery, plataforma que lhe trouxe exposições em Paris e ampliou suas explorações em escala e formato.

Colaborações e abordagem multidisciplinar
Pithon também colaborou com marcas e instituições como Hermès (Toronto e Mumbai), Sézane, Atelier Cologne, além de mostras em locais como a Abbaye Royale de Fontevraud, o Fotokino em Marselha, e espaços culturais como o National Theatre du Mans.




Veja mais sobre o trabalho de Geoffroy Pithon em seu site ou no Instagram.