Uma fusão fluida entre o azul escuro confiável e o verde aquático vibrante: assim nasce o Transformative Teal, a cor que simboliza um período de mudança e redirecionamento. Mais do que uma tendência estética, essa tonalidade traduz um estado de espírito coletivo que se fortalece diante das transformações sociais, ambientais e culturais que marcam nosso tempo.
Segundo a WGSN, 2026 será lembrado como o ano do redirecionamento, quando a demanda por responsabilidade ecológica ganhará ainda mais força. A pressão dos consumidores por escolhas conscientes e sustentáveis afetará não apenas seus próprios hábitos, mas também a forma como empresas produzem, inovam e se comunicam.
Nesse cenário, a cor se torna um poderoso reflexo dessas expectativas. O azul profundo evoca confiança e estabilidade, qualidades essenciais em um mundo em constante transição. Já o verde aquático traz frescor, regeneração e esperança — atributos ligados diretamente à necessidade de preservar e cuidar do planeta.
O Transformative Teal não é apenas uma cor bonita: é um símbolo de adaptação, renovação e responsabilidade coletiva. Ele aponta para um futuro em que estética e propósito caminham juntos, revelando como até mesmo as escolhas cromáticas podem expressar novos valores sociais e ecológicos.
Transformative Teal: a cor que traduz o redirecionamento de 2026
Todos os anos, a WGSN e a Coloro unem forças para prever a Cor do Ano, antecipando não apenas uma tendência estética, mas um reflexo dos movimentos culturais e sociais que moldam o futuro. Esse processo já consagrou cores emblemáticas: Digital Lavender (2023), com seu apelo ao bem-estar e à espiritualidade; Apricot Crush (2024), que traduz otimismo e vitalidade; e Future Dusk (2025), símbolo de mistério e inovação. Essas tonalidades já impactaram — e ainda impactarão — as passarelas, o design de interiores, a beleza e até as embalagens.
Agora, chega o momento de olhar para 2026, um ano que será marcado, segundo a WGSN, pelo redirecionamento. Em meio a demandas cada vez mais urgentes por mudanças na forma como tratamos nossas sociedades, conduzimos nossos setores e nos relacionamos com o meio ambiente, a cor escolhida para simbolizar esse período é o Transformative Teal.
Essa tonalidade nasce da fusão fluida entre o azul escuro — associado à confiança e à estabilidade — e o verde aquático — ligado ao frescor, à natureza e à restauração. O resultado é uma cor que transmite calma, resiliência e uma profunda conexão com o planeta. Não é apenas uma escolha estética: é um reflexo de uma mentalidade que prioriza a Terra, um convite a repensar o futuro em harmonia com os limites e a diversidade da natureza.
Além de seu simbolismo, o Transformative Teal também encontra respaldo em dados concretos. Pesquisas de comportamento revelam um interesse crescente por tons de verde e azul nas decisões de compra. No Google Trends, por exemplo, as buscas por “azul-petróleo” cresceram 9% em comparação ao ano anterior, evidenciando uma mudança nas preferências cromáticas dos consumidores.
A cor como fonte de receita para as marcas
Vivemos um período marcado pela exaustão do consumidor. O excesso de estímulos visuais, a sobrecarga de informações negativas e a adaptação constante ao mundo pós-pandemia reduziram a capacidade de atenção das pessoas e elevaram a necessidade de experiências mais significativas. Nesse contexto, as marcas enfrentam o desafio de se diferenciar em um mercado saturado.
Uma das ferramentas mais poderosas — e muitas vezes subestimadas — é a cor. De acordo com pesquisa da WGSN, 98% dos consumidores afirmam que suas decisões de compra são influenciadas pela cor. Essa estatística revela o peso estratégico das escolhas cromáticas, não apenas na estética, mas também na percepção de valor, confiança e desejo em relação a produtos e marcas.
Mais do que um detalhe visual, a cor atua como um código emocional, capaz de gerar conexões imediatas e duradouras. Em um cenário onde a atenção é escassa, ela se torna um atalho para comunicar propósito, despertar sentimentos e guiar escolhas de consumo.