Carol Eva é consultora de estilo pessoal, mora em São Paulo, com seu marido e a pequena bulldog Fran. Entende a consultoria como um trabalho de comunicação e de construção de linguagem. Em seu blog, gosta de investigar as relações existentes entre corpo, roupa e moda.
O que acontece quando a gente se veste com muita cor?
E por muita cor, quero dizer não só estar colorida, mas sim vestir-se com uma única cor, da cabeça aos pés?
É essa experiência que a Jessi Arrington propõe para as pessoas que participam da sua Rainbow Parade, em Nova Iorque.
A Jessi Arrington é designer gráfica, vive e trabalha em Brooklyn, NY e que adora cor, especialmente todas as cores do arco-íris!
Ela procura suas roupas em brechós e flea markets do mundo para satisfazer a essa sua obsessão por cor.
Ela também já falou em um TED talk sobre como ela se veste “usando nada novo” ~ ela entende que comprar roupas de segunda mão reduz o impacto do seu guarda-roupa no meio-ambiente e também na sua carteira.
Em abril do ano passado, a Rainbow Parade da Jessi ganhou o titulo “Largest Rainbow Parade” com 170 participantes super coloridos.
Assistindo ao vídeo, não parece muito divertido e acima de tudo, que estas pessoas estão incrivelmente lindas e bem, vestidas com esses monocromáticos intensos?
Dá pra imaginar como seria o mundo se a gente pudesse se vestir assim todos os dias? Para trabalhar, jantar com os amigos, ir ao parque, ao cinema…
Mas a gente poderia se vestir assim, no dia-a-dia, se quiséssemos? Ou isso só é “entendido” durante uma Rainbow Parade?
O que aconteceria se, pelo menos uma vez por semana, a gente pudesse se vestir, da cabeça aos pés, com a nossa cor favorita? Como se existisse no mundo um colorful day assim como existe o casual day nas empresas?
Como seria esse dia? Que cor você usaria? Você teria um look inteiro de uma cor só?
Como isso impactaria você, os outros à sua volta, o ambiente que vive e o seu trabalho?
Segundo a própria Jessi, as pessoas que participam da Rainbow Parade confessam que as cores têm sim um grande impacto nelas. Ela acredita que isso acontece porque nós geralmente não nos damos permissão para fazer algo só porque isso nos deixaria feliz.
— Todas as fotos e vídeo foram extraídos do blog da própria Jessi — http://luckysoandso.com/