Você está trabalhando com o que Ama? Parte VII
Você Está Trabalhando com o que Ama? Nessa série, a gente traz posts de histórias e projetos que mostram que o trabalho não é apenas obrigação, mas sim dedicação, felicidade, realização profissional e verdadeira fonte de prazer. Tem também estudos super interessantes, pessoas e empresas bacanas. É tudo sobre fazer aquilo que você acredita!
Hoje então, temos mais alguns assuntos para te inspirar, dá só uma olhada:
Instagram, Facebook, Twitter, Pinterest, LinkedIn, Vimeo, Flickr, WordPress e mais um monte de rede social. Através delas conhecemos muitas pessoas que admiramos. Fotógrafos, artistas, arquitetos, músicos e blogs de todo o mundo. Estamos cercados de gente talentosa. Com isso, aposto que você já se perguntou: Como será que essa pessoa faz um trabalho tão bom? O que será que a inspira? Como será que ele (a) é na vida real?
Diante de tantas dúvidas, Marije Kuiper e Bas Berkhout criam o projeto Like Knows Like, uma série de documentários sobre pessoas que inspiram. Do virtual para o real, a ideia é compartilhar o amor naquilo em que se faz.
Quer um super exemplo? Tina Roth Eisenberg do blog Swiss Miss, do Creative Mornings e da Tattly. No vídeo abaixo, a designer fala sobre a importância de se ter um projeto paralelo. Ela começou os seus sem pretensão, e hoje, eles cresceram e são parte de seus negócios. No Facebook: Like Knows Like. Dica da Giovana Orlandeli, criadora do Miúda & Graúda.
E por falar em projeto paralelo, vale a pena ler esse texto de Herbert Lui. Sério. Sabia que diversas empresas surgiram dessa maneira?
“Projetos paralelos são muito mais do que simples hobbies, eles são indicadores da sua capacidade de realizar. Num tempo em que a maioria é de ‘faladores’ e poucos são ‘fazedores’, projetos paralelos podem ser o elemento que te distingue. Projetos paralelos são ótimos porque te mantêm criativo enquanto você não está no ponto da sua carreira que gostaria de estar. (…) Eu sempre digo que se você está chateado por não estar fazendo uma coisa, talvez seja porque as pessoas não sabem que você sabe fazer isso. Então, faça de graça, por conta própria, e as pessoas vão querer que você faça para elas, por dinheiro. Comece alguma coisa. Isso pode mudar sua vida.” Leia todo o texto (em inglês) aqui.
Projetos paralelos sim, porque sabemos o tanto que é difícil deixar o certo pelo duvidoso. Mas, é tudo sobre escolhas. Sabe aquela frase “Você quer ter razão ou ser feliz?” É exatamente disso que estamos falando. Para provar que o mais importante é ser feliz, recomendamos a leitura do texto Vale a pena largar tudo em busca da felicidade? do Gluck Project.
Gluck Project é uma investigação sobre a felicidade criada por Fred Di Giacomo & Karin Hueck – dois jornalistas que acabaram de largar seus empregos numa grande empresa e mudaram-se para Berlim. O site vai reunir posts e matérias com depoimentos pessoais, pesquisas e entrevistas que buscam descobrir caminhos para uma vida mais plena.
Eles questionam: “Quem disse que a vida deve ser boa apenas na “hora do intervalo”? Apenas quando você chega em casa que “começa a viver”? Nada disso!
“Sonhe alto e enumere seus 20 maiores desejos. Compare a lista com uma outra que reúna as atividades com as quais que você gasta seu tempo hoje. Se o que você faz no seu dia a dia não tem relação alguma com os seus sonhos é hora de repensar sua vida. Talvez isso implique trabalhar menos (e ganhar menos) ou então implique em trabalhar em coisas nas quais acreditam mais, dedicando tempo e esforço a projetos que sejam relevantes e nos quais possam fazer diferença no mundo.” Vamos acompanhar!
Por fim, não menos importante, apresentamos o AMOMEUFAZER. O projeto que fala sobre pessoas que amam o que fazem, ideia da Editora Florista. De cara você dá com a linda história de Tati Abreu, que largou tudo para ser fotógrafa e hoje consegue captar e revelar um certo tipo de afeto que, talvez, só exista durante a infância. Seu olhar nos emociona.
“Foi um longo caminho até tornar-me fotógrafa profissional. Deixei uma profissão formada para aprender outra sem ganhar nenhum dinheiro, investi em conhecimento. Mas, para mim, foi como escutar um chamado.”
E assim, para finalizar, digo: a pessoa que lhes escreve aqui hoje (Carol Moré) acaba de escolher “ser feliz”. Decidiu se dedicar inteiramente ao que costumava ser o seu projeto paralelo. Vai cuidar do FTC com todo o seu coração e e ir atrás (como freelancer) do que ama fazer: escrever, compartilhar e inspirar.
Imagem topo: Shutterstock.