Uma volta pela fábrica de giz de cera da Crayola
A primeira caixa de Crayola foi produzida exatamente há 101 anos. Hoje, a empresa que fica em Easton na Pensilvânia, cria mais de 12 milhões de gizes por dia. “Nós mantemos o nosso processo como se estivéssemos fazendo comida”, diz Dave Farkas, gerente de qualidade da fábrica.
Faz sentido, já que muitos de seus produtos vão parar na boca de crianças do mundo todo. A Wired foi visitar o local e contou um pouco do processo de fabricação desses produtos. O resultado final é muito legal, dá só uma olhada:
1- Derretimento: 2 vezes por semana, tanques cheios de parafina incolor são levados até a fábrica. Uma caldeira cheia de óleo os aquece e uma bomba funde o interior do silo. Cada compartimento suporta até 100.000 quilos de cera e um deles é esvaziado quase todos os dias.
2- Mistura: Dos silos, a cera vai para caldeiras através de tubos. Os funcionários adicionam um fortificante na massa e despejam pigmentos em pó. Tudo de acordo com a saturação e opacidade da cor que desejam obter.
3- As bombas movem o líquido recém-colorido em um molde de aço refrigerado, que possuem 110 cavidades em forma dos lápis. Uma estação coloca esses lápis em um braço robótico para a próxima etapa, a etiquetagem.
4- Os lápis são colocados em um grande tambor de metal, onde ficam as etiquetas e adesivos. Em seguida, eles são armazenados por cor.
5- As cores saem da linha de produção e vão sendo colocadas individualmente nas caixas e embalagens.
6- A data de fabricação é gravada e um detector de metais certifica que todas as peças dentro da caixa sejam giz. As máquinas separam os pacotes que vão para lojas. Agora é só esperar as crianças ávidas por um pouco mais de cor!
Assista ao vídeo: