Bruno Nunes é cabeça e coração por trás da Caixa Amarela ilustrações
Bruno Nunes desde criança já sabia que queria ser ilustrador. Aprendeu com irmão mais velho. Lembra de ter feito o desenho de um carro que gostou muito. Continuou desde então, porque era a única forma de fazer parar de chorar seu primo de três anos que passava as tardes lá em sua casa. Quando adulto se formou em Design e ainda aprendeu a dedilhar um instrumento musical. Hoje, além de ilustrar livros infantis, arrisca algumas notas tocando na Banda Constantina.
Bruno é a cabeça e o coração por trás da Caixa Amarela, seu estúdio criativo, que tem diversos trabalhos bacanas de diferentes estilos publicados em livros, revistas, fachadas e projetos especiais. Hoje então, conversamos com Bruno para saber um pouco mais de suas inspirações. Confira suas ilustrações:
FTC: Queria que vc falasse um pouco sobre você, com as suas palavras e como chegou até a Caixa Amarela.
Nasci em Belo Horizonte/MG. Desde criança já sabia que queria ser ilustrador. Os primeiros traços aprendi com meu irmão mais velho. Lembro de ter feito o desenho de um carro que o deixou todo orgulhoso. Continuei desde então, porque era a única forma de fazer parar de chorar meu primo de três anos que passava as tardes lá em casa. Ficava horas e horas desenhando com ele ao meu lado.
No começo foi bem assim, desenhava tudo aquilo que morava na casa dos sonhos, os carros de corrida, espaçonaves, personagens de desenhos animados. Depois, passei a desenhar o universo da minha pré adolescência e tudo aquilo que um dia gostaria de fazer ou ser. Capas de discos de bandas de Rock era o meu tema predileto!
Quando adulto me formei pela Escola de Design de Minas Gerais e ainda aprendi a dedilhar um instrumento musical. Passei os primeiros anos da minha vida profissional trabalhando em escritórios de design, mas sempre sonhando com o universo da literatura. Com o tempo acabei criando o Caixa Amarela para assinar os meus trabalhos mais autorais.
FTC: O que te move a ilustrar?
Desde que descobri que podia ilustrar, não parei mais. Era sempre essa necessidade de contar estórias e relatar as minhas ideias através dos desenhos. Ainda hoje vejo que essa necessidade continua por aqui, me rodeando. Acredito que aprendemos a ler e escrever por imagens antes de entender o universo das palavras, e acho que comigo foi assim. Ainda me vejo escrevendo por imagens da mesma forma que fazia quando pequeno.
FTC: Com o que você se inspira?
A música e os livros são com certeza grandes inspirações, mas cada vez mais descubro que estar atento ao dia a dia é a melhor maneira de fomentar ideias.
FTC: Qual a sua cor favorita e por que?
Todo mundo deve imaginar que é o amarelo! rs. Mas na verdade não tenho uma cor predileta. Me lembro até de um episódio na escola quando criança onde a professora pediu que escolhêssemos a nossa cor favorita para uma atividade, e eu não conseguia me definir de jeito nenhum por uma.
Posso dizer que gosto muito de tons pastel. Talvez essa seja a minha paleta de cores favorita.
FTC: 3 sites que definem um pouco de você.
Constantina, Garatujas Fantásticas e Look/Book Report.
FTC: Uma frase que você carrega para a vida.
Confesso que não tenho uma frase ou mantra que carrego comigo, mas existe uma música do Constantina que se chama Treinando para ser Chuva. E se for para citar algo, acho que seria isso: “Ainda estou treinando para ser chuva!”
No Facebook: /oh.caixaamarela.