Gabi Rubinho sempre teve sua trajetória marcada pela arte, mas o processo de transição onde decidiu se entregar 100% à isso é recente. Assim, o que antes era sua terapia, virou coisa séria, e hoje, o trabalho e a paixão andam lado a lado.

Seus desenhos e mandalas são totalmente feitos à mão livre. Traços orgânicos e fluidos são uma marca desse processo freehand, seja no design, nas ilustrações ou na marchetaria que desenvolve. Como não usa nenhum tipo de rascunho ou decalque, sente que pode sempre se expressar de forma muito sincera em seu inconsciente.

O trabalho de Gabi é permeado por muitas formas geométricas e ornamentos, que juntos mostram um pouco da alma cheia de cor da artista. Ela gosta sempre de variar técnicas e superfícies e também diversificar os materiais.

Por falar em cores, Gabi diz que elas têm influência direta em seu trabalho, e não as subestima. Às vezes, o tom menos improvável dá o toque especial para a peça que está criando. A artista confessa que ama verde!

“A arte é pra mim essa coisa maluca quando a mente se diverte. O poder da criação é algo grandioso e que abrange tudo. Arte não é apenas uma tela, arte são pensamentos, palavras, ações, são elementos unidos para criar algo íntimo que é ao mesmo tempo compartilhado.”

“Através da minha arte, procuro tocar as pessoas para que elas encontrem um lugar de beleza onde possam descansar o olhar, e ao mesmo tempo trazer inquietação, para que procurem onde começa e onde termina as formas. Esse processo é lindo e faz da arte essa coisa onde cada um vê o que quer numa mesma obra, pois soma ao trabalho do artista, seus olhares e interpretações subjetivas.”

“Me inspiro muito com a natureza e com coisas simples como detalhes da paisagem, um filme, uma música, um texto.
Não vivo sem um caderno e uma caneta, sem arroz e feijão, sem um fone de ouvido tocando uma boa música, sem minha família, sem meus gatos e sem Deus.”