Até Abril de 2018, a cidade de Orléans, França, recebe a 1ª edição de sua Bienal de Arte e Arquitetura

Até Abril de 2018, a cidade de Orléans, França, recebe a 1ª edição de sua Bienal de Arte e Arquitetura

2A+P/A, uma casa de um desenho de Ettore Sottsass, 2012-2017. Fotografia: Antonio Ottomanelli.

Se você está com viagem marcada para Paris e ainda pretende conhecer outras cidades pelo país, ama arquitetura e arte, precisa incluir no seu roteiro a cidade de Orléans, na região Centro-Vale do Loire.

O local recebe a sua 1ª bienal, A Bienal de Arquitetura de Orléans (Biennale d’Architecture d’Orléans), criada sobre a visão de 45 arquitetos contemporâneos de vários países do mundo sobre as formas de como construir um mundo comum, um mundo de proximidades.

O tema questiona esses arquitetos, para que nos digam como eles imaginam caminhar para o futuro, realizar sonhos, ir além dos medos e contar suas histórias. As obras produzidas pelos convidados dialogam com tensões anteriores ao presente. O futuro será a parte do sonho, o que teremos para compartilhar, o que teremos de passar.

Bienal se desdobra em todo o território da cidade de Orléans: há obras no famoso museu contemporâneo Frac Centre-Val de Loire (que por si só já é uma obra de arte com sua arquitetura ‘turbulência’), no Colégio Church Saint-Pierre-Le-Puellier, na Rua Jeanne D’arc, no Teatro d’Orléans e em várias comunidades da região como Bourges, Fleury-les-Aubrais e Amilly.

Entre instalações, exposições, conversações, visitas guiadas e simpósios, estão os nomes de arquitetos e artistas como Tatiana Bilbao do México, Ettore Sottsass da Itália (precursor do estilo Memphis), Aristides Antonas da Grécia, Nidhal Chamekh da Tunísia, além de pessoas da Espanha, Alemanha, Líbano, Rússia, EUA, Bélgica, Nigéria, etc, e apenas uma artista representando o Brasil, Lucia Koch.

Lucia Koch (1966) é de Porto Alegre, mas reside em São Paulo. Artista multimídia, fotógrafa e escultora, já criou instalações temporárias em diversos espaços pelo Brasil, participou da 11ª Bienal de Lyon (2011) e da 11ª Bienal de Sharjah nos Emirados Árabes Unidos (2013). Mais recentemente, em 2016, seu trabalho foi apresentado no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Para a Bienal, ela foi convidada a se envolver na arquitetura de Turbulences – no Frac Centre-Val-de-Loire com a visão de mudar a forma como ela é percebida. Sua obra propõe uma “correção das luzes”.

Maria Mallo, Supercluster, 2017. Coleção Frac Centre-Val de Loire. Fotógrafo: Blaise Adilon.

Se você tiver um tempinho para apreciar cada canto da cidade de Orléans de uma maneira diferente, vale a pena a visita cultural! O “real” – o urbanismo, as ruas, os ruídos, as paredes, os cheiros – também tornam-se parte da narrativa das obras.

Obra de Tatiana Bilbao, Habitação Sustentável, 2015. Maquete: Rodolfo Díaz. Fotógrafo: Blaise Adilon.

PEROU (Pôle d’exploration des ressources urbaines), Les Turbulences, Frac Center-Val de Loire. Fotógrafo: Blaise Adilon.

Para mais informações, acesse o site oficial da Bienal de Arquitetura de Orléans.

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