história do consumismo
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Breve história do consumismo: da Revolução Industrial aos pedidos nos Apps

história do consumismo

Fazer compras é algo tão comum que parece ter sido sempre assim. Ou, pelo menos, algo criado há bastante tempo.

Na verdade, a oportunidade de consumir produtos não essenciais só surgiu depois da Revolução Industrial (Século 18). Antes disso, o que havia eram meras trocas comerciais para adquirir objetos simples e, principalmente, alimentos.

Ok, as possibilidades também eram limitadas. Naquela época, as pessoas não contavam com todo o aparato tecnológico de hoje, nem tinham tantos produtos à disposição.

Porém, quando as máquinas passaram a ser usadas e parte da sociedade foi libertada da escravidão, ganhando a capacidade de consumir, tudo mudou. Ali foi plantada a semente do que atualmente é feito em larga escala em todo o mundo – comprar diferentes produtos, sempre que precisa e em qualquer lugar (até pelo celular).

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USO DO PETRÓLEO AUMENTOU A PRODUTIVIDADE

No começo de 1900, os Estados Unidos começaram a extrair e a usar o petróleo como energia em grande escala. Até então, o principal material usado era o carvão mineral.

A mudança fez com que a produtividade das fábricas aumentasse muito, impulsionando as linhas de montagem e acelerando a era do consumismo. Enquanto isso, boa parte da população saía da zona rural para as cidades.

No Brasil, a sociedade seguia o mesmo caminho, ainda que estivesse um pouco atrás. A industrialização, por exemplo, só ganhou força entre as décadas de 1930 e 1950, quando outros países já tinham grandes empresas do segmento.

A década de 1980 foi marcada pelo despertar da Ásia. Foi a partir de então que a China começou a se destacar no mercado internacional. Além de ter várias empresas, o país chama a atenção pelo grande mercado consumidor, já que tem uma das maiores populações do mundo.

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DO DESEJO AO PODER DE COMPRA NA PALMA DAS MÃOS

O primeiro shopping foi criado nos Estados Unidos, em 1828. Já a famosa Galleria Vittorio Emanuelle II, Milão na Itália, foi inaugurada em 1861. No Brasil, o shopping mais antigo é o Iguatemi, em São Paulo. Ele abriu as portas em 1966.

A inauguração dos shoppings fez com que o consumismo aumentasse ainda mais e se tornasse uma opção de lazer. Os compradores passaram não apenas a frequentar os centros comerciais para adquirir algo específico, mas para passear e ver as novidades. Tanto que boa parte das compras é feita por impulso.

Porém, a internet trouxe um novo capítulo para as relações comerciais. Em 1994, um americano comprou de forma on-line um CD. Naquela época, poucas pessoas tinham computador e era impossível pensar que o e-commerce era a tendência para o futuro.

Pouco mais de duas décadas depois, é possível ver como as compras virtuais estão presentes no dia a dia!

No Brasil, os cupons de descontos, que eram entregues presencialmente em comércios dos Estados Unidos, se popularizaram por causa da internet. Ainda hoje, as pessoas podem usar códigos no momento de pagar as compras para obter uma redução do valor.

Outra novidade recente foram os folhetos digitais. Neles, os consumidores podem ter acesso aos preços dos principais produtos dos estabelecimentos. No Folheto do Dia, por exemplo, é possível consultar as promoções de itens básicos do dia a dia, como café, arroz, feijão e sabão em pó, sem sair de casa. O Supermercado Dia, citado anteriormente, possui mais de 1000 lojas em vários estados do Brasil e promove a economia através de ofertas diárias e promoções aos consumidores. Outras marcas também tentam agradar o consumidor e entre elas estão o Carrefour, Atacadão e Lojas Cem.

Segundo pesquisa da Sodexo Benefícios, durante a pandemia, as idas ao supermercado diminuíram em 30%. Além das restrições sociais, as facilidades de acessar as informações – e até fazer pedidos – pela internet podem ter contribuído para a mudança de comportamento. Não é mais preciso ir a várias lojas, por exemplo, para comparar os preços. Afinal, isso pode ser feito com alguns cliques.

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Atualmente, os compradores também podem fazer as encomendas por meio de aplicativos. No começo, eles eram usados para pedir delivery de comidas. Agora, a tecnologia pode ser aliada para comprar qualquer produto, desde itens de limpeza e arroz até calçados, livros e muito mais.

Além disso, outra novidade são os cashbacks. Ou seja, um novo tipo de desconto para quem compra em determinado estabelecimento. No Brasil, eles ainda não são tão populares, mas têm um grande campo para crescer, já que as grandes varejistas estão investindo nessa estratégia, e porque os cupons também se popularizaram há alguns anos.

A história do consumismo está longe de acabar. Na verdade, como se viu, ela está apenas começando. Conforme as pessoas aumentam o poder de compra e novos produtos são lançados, a economia gira e novas formas de comprar surgem. Qual será a próxima tendência? Os shoppings irão resistir com a expansão da internet?

Com a pandemia muita coisa tem mudado e a forma como o mundo e o brasileiro tem lidado podem trazer inúmeros aprendizados para as marcas. Da incerteza às novas formas de viver, é preciso sempre ficar atento ao cotidiano para assim obter alguns dados e insights. O resto, esperamos para ver!