Cores, formas geométricas e conceitos pop são algumas das grandes referências da designer Camille Walala. Com inspiração na estética dos anos 80 ela abusa da criatividade fazendo seu trabalho parecer sempre um painel em exposição.

Suas criações já serviram de base para diversas marcas como Armani, Converse, Nintendo, XOYO, Koppaberg, Bompas & Parr, Darkroom, Barbican Festival e Land of King, além de colorir ruas e edifícios, decoração de interiores, moda, entre outros.

Camille se diz fascinada por padrões e em criar peças de grande escala. Seus projetos segundo ela, surgem de uma forma simples, onde são pensados primeiramente em uma combinação de cores que saem do caderno para o computador e depois ganham a forma desejada.

A arte de Camille Walala estampa murais de cidades, paredes, roupas e diversos objetos que compõe a arquitetura de interiores. As cores e padrões vibrantes usados a transformaram em um grande nome do design gráfico da atualidade.

Formada em Design de Têxteis pela Universidade de Brighton, Walala estabeleceu sua marca homônima em 2009, em Londres, onde vive até hoje.

Entre as principais influências da artista estão o Design Memphis, a arte da tribo africana Ndebele e o mestre da óptica Victor Vasarely. Ela une essas inspirações a sua vontade de colocar um sorriso na face das pessoas através de suas obras.

Sua arte ainda que simples, tem um toque conceitual, futurista e muito da pós-modernidade. Sua composição de cores é algo que não passa despercebido e é realmente admirável.

“Eu amo transpor pequenos desenhos ou padrões do meu computador para um espaço massivo ou muro. O design torna-se muito mais poderoso. A parte mais desafiadora está em trabalhar em grande escala e fazer isso corretamente”, conta a designer. “Eu demorei algum tempo para realmente encontrar o que eu amo: aplicar padrões geométricos em tudo que eu posso! Quando maior, melhor”.

Triângulos azuis, quadrados amarelos, listras em preto e branco, gráficos e cores, muitas cores dão ao trabalho de Camille um efeito hipnotizante. Impossível não ver uma de suas obras e não se surpreender!