Formado por dois artistas (Moara Brasil e Vito Campilongo) que se conheceram na Ocupação Ouvidor 63, a maior ocupação cultural e artística da América latina no Vale do Anhangabaú em São Paulo, o Colabirinto é um estúdio de criação, laboratório de estudo (com cursos e oficinas com preços justos) e galeria, além de receber alguns eventos pontuais. Com um ativismo curatorial e independente, eles querem dar espaço para artistas indígenas, afroindígenas e artistas de ocupação!
Uma pessoa já é suficiente para tocar uma ideia, duas então é sinal de progresso.
Lembra dessa dupla que criou intervenções urbanas sutis em diversos locais do Brasil?
Quem são?
O Colabirinto acredita em iniciativas contra-hegemônicas, além de querer dar visibilidade àqueles que historicamente foram silenciados ou omitidos.
O espaço lembra o Coletivo Grand Army que misturam textos, fotos, imagens e colagens e traz em colaboração, o trabalho em grupo entre artistas, designers e redatores.
O nome vem da junção de labirinto com colaborativo, local que quer se sobressair em relação a galerias tradicionais. É um espaço de troca, aberto para receber novos artistas que conta também com exposições e cursos.
Quem faz?
Atualmente há quatro artistas dissidentes residentes além dos dois idealizadores no ateliê: D’Júlia Gangary, Luís Só, Barbara Xavier e Sirius Amen, todos de fora de São Paulo, fazendo tudo isso acontecer no mesmo espaço. Compartilham uma crença comum de ver no estúdio um espaço de resistência.
Uma das mensagens a serem espalhadas é de igualdade. O fim do privilégio para apenas alguns artistas é a igualdade para muitos.
O coletivo Somos Luz busca espalhar cores pelas ruas, enquanto o Almofadinhas promove a discussão de gênero e o fim de estereótipos masculinos, já o coletivo piscinas é uma rede virtual de divulgação do trabalho de mulheres autênticas!
O que o Colabirinto oferece?
Além disso tudo o Colabirinto está fechando parcerias e pretende lançar uma loja online integrada nesse ano. Demais, né?
O espaço oferece cursos de diferentes assuntos como desenho, pintura, colagem.
Vito Capilongo ainda conta que o mercado está mudando, que as pessoas estão se interessando mais pela arte, mas não da forma clássica. Dentro do Colabirinto isso se refletiu na aproximação do artista com o cliente. “Aqui podem ver o artista iniciando a obra, vir na exposição e ver a obra pronta, conhecer o artista. Não vamos endeusar ninguém e sim estreitar essa relação”, complementa.
Para saber mais, visitar e acompanhar o que rola no Colabirinto, siga o perfil no Instagram e Facebook, e fique de olho em seus novos cursos, chamadas e eventos!