FTCMag

Em ‘Animal Soul’, fotógrafo Robert Bahou captura a profundidade existente na alma de cães e gatos

Cães e gatos, da mesma forma que outros animais, exibem naturalmente suas personalidades marcantes. Assim como nós, são criaturas únicas, com características singulares, tanto externa quanto internamente, distinguindo-os uns dos outros.

Em determinados momentos, dependendo do grau de intimidade com o animal, pode ser percebido um leve sorriso, uma alegria escancarada, expressões de carência ou até mesmo a mais pura transparência de culpa, sem direito à defesa, depois de um estrago feito.

Passeando pela internet, caras fofinhas e situações divertidas não faltam. Mas quem é que já teve a ideia de capturar a alma desses animais, no momento exato em que ela se revela?

Robert Bahou, nascido e criado em Amman, na Jordânia, criou uma série de retratos intimistas com diferentes raças de cães e gatos, propondo um olhar diferente às fotografias comuns, retirando a maneira simplista de como eles são vistos e revelando a profundidade existente.

Expressões intrigantes, relutantes, amigáveis, desconfiadas e outras dignas de dó. Dentre a variedade de belíssimos registros, encontram-se gatos blasé, entediados, ranzinzas, loucos e simpáticos. Cães alegres, cansados, serenos e esbeltos também estão na lista.

Independente da reação causada por cada fotografia de Bahou, há uma marca própria e indescritível: diversidadebeleza predominante.

Há 15 anos, com uma câmera analógica, Bahou começou a fotografar apenas por diversão, sem a pretensão de um dia ter uma carreira profissional. Hoje, seu projeto intitulado “Animal Soul” já se transformou em um livro que, além de maravilhoso, é feito de papel sustentável, pesa dois quilos e é composto por 220 páginas.

Bahou é fascinado pela produção de imagens que vão além do que seus próprios olhos podem enxergar. Explorando o que é visto através de sua mente, para ele, não se trata de capturar um momento específico, mas de fazer este momento acontecer, criando uma imagem que, de outro modo, não existiria.

Diante das câmeras, não há preferência pelo melhor ângulo, ou qualquer tipo de preocupação com a aparência. São seres sensíveis e indiferentes à vaidade humana. Para Bahou, esse é um dos fatores mais apaixonantes em fotografá-los: 

“Eu procuro insinuações verdadeiras nas fotografias, e descobri que isso é surpreendentemente acessível com os animais”, afirma o fotógrafo.

Apaixone-se:

Acompanhe as fotografias de Robert Bahou seguindo-o pelo Instagram, acessando seu site ou sua página no Facebook.

Via/Via/Via.

Sair da versão mobile