As informações estão lá, prontas para serem devoradas. De cara já vemos que há uma diferenciação: a capa, os tipo de papéis que compõem a impressão, o design. Ao virar cada página: pare o que estiver fazendo, preste atenção e inspire-se. O fanzine Amarello traz um apelo visual limpo e consistente, onde textos e ilustrações dividem espaço em um conteúdo inteligente. A cada 3 meses, aborda temas como medo, nu, colonialismo, verde e transe, que não têm espaço garantido na mídia. Em artigos, ensaios, entrevistas e editoriais fotográficos, a publicação de arte contemporânea convida artistas para mostrar sua visão do tema. E não, o fanzine não busca atrair um público específico, mas sim, atingir leitores de espírito livre, de vanguarda e com alto conteúdo editorial. A iniciativa é muito bacana e pertinente, diante de outros exemplares que temos no mercado: a publicação bilingue e gratuita é totalmente independente. Fala de moda, música, cinema, política, artes gráficas e artes plásticas e pode ser encontrado em escolas, galerias de arte, ateliês e livrarias de São Paulo e Rio de Janeiro (por enquanto). A próxima edição terá pela 1ª vez uma pergunta como tema: “O que é pra sempre?”, e sairá em dezembro, junto com uma exposição de 2 anos de colaboradores. Gostei muito, e pelo jeito vem muita coisa bacana pela frente. Vida longa ao Amarello!
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