“O tapume que antes tapava, agora tapeia. Imagens à margem ganham atenção. A ruína, que estava à mostra, vira mostra; a obra, obra”.
Nada mais pertinente e assertivo do que a descrição do consultor audiovisual Felipe Arruda para o trabalho da artista paulistana Flavia Mielnik. Ela encontra poesia no abandono, ao trabalhar graficamente imagens em construções interrompidas, loteamentos vazios, ruínas e sobras de imóveis demolidos.
Algumas de suas obras estiveram em destaque na TAG Gallery em São Paulo.