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Em Curitiba, Exposição “Máquina sem palavras” de Guilherme Zawa explora novas construções da fotografia

As fotografias tradicionais revelam uma única cena estática de um momento. Nossas memórias, entretanto, evocam diferentes imagens em movimento. Como representar a fluidez das nossas recordações em algo tão imóvel quanto a fotografia?

Esses são alguns dos questionamentos que guiaram o artista e psicanalista curitibano Guilherme Zawa na execução das obras que compõem a exposição “Máquina sem palavras”. A mostra fica no Museu da Fotografia de Curitiba até dia 23 de julho e que depois segue para São Paulo e Nova Iorque.

 

Para a exposição, foram selecionadas 16 obras, produzidas a partir da união de fotografias digitais que exploram a transição do momento retratado. Silhuetas e recortes de diferentes instantes captados se transformam em uma única imagem que conta uma narrativa dinâmica. Como um quebra-cabeça, as peças se unem na obra como lembranças difusas.  

 

Neste sábado, 20 de maio, será realizado um bate-papo com o curador da exposição, Paulo Gallina, seguido de visita guiada, às 17 horas.

Durante a exposição Guilherme Zawa vai captar imagens e sons de pessoas se expressando, que serão transmitidas em uma televisão instalada no local. “É uma oportunidade de usar o museu como um laboratório em que se descobre mais sobre o universo humano e artístico ao mesmo tempo. Arte não é apenas algo belo pendurado na parede, mas uma experiência e um experimento para o público”, conta Zawa.

Vale a pena conferir! Vai lá: 

“Máquina Sem Palavras” de Guilherme Zawa

Local: Museu da Fotografia de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão, Centro)

Data: 18 de maio a 23 de julho de 2017

Horários de visitação: 9h às 12h | 13h às 18h (terça a sexta) 12h às 18h (sábado e domingo)

Fotografia: Stephanie D’Ornelas

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