Da aquarela às linhas finas: Vale a pena conhecer toda versatilidade do capixaba João Victor Martins

Da aquarela às linhas finas: Vale a pena conhecer toda versatilidade do capixaba João Victor Martins

João Victor Martins, também conhecido como JV, é capixaba e tem 30 anos. Sua história com a tatuagem foi de idas e vindas até se consolidar na profissão. João sempre esteve envolvido com artes, desde o tempo de colégio, até nas empresas por onde trabalhou. Gostava de divertir os amigos, e então criava caricaturas de professores, amigos e chefes de trabalho.

Após levar uma advertência por caricaturar um colega de trabalho, resolveu seguir a recomendação de seu superior que disse: “Lugar de artista é lá fora” – (ainda que tenha soado como ‘no olho da rua’). Anos mais tarde, o mesmo cara o procurou para tatuá-lo. Graças a esse período em que trabalhou na indústria, João Victor aprendeu a ouvir, entender e se comunicar com o público de uma maneira dinâmica e divertida.

Hoje, JV cria fantásticas tatuagens detalhadas que misturam diversos estilos: blackwork (tinta preta), pontilhismo (dotwork), linework (linhas), aquarelas, linhas finas (fineline). Suas referências são versáteis, João gosta de experimentar e ir sempre além. Você o encontra em Vitória, Espírito Santo.

Pensando nisso, resolvemos conversar com o artista para saber um pouco mais sobre suas inspirações. Confira entrevista e algumas de suas tatuagens:

FTC: Como você define a sua arte?

Me considero um artista versátil. São vários os estilos que gosto de trabalhar, por isso não me fecho em um determinado rótulo. Elementos da natureza, sentimentos e coisas abstratas, é o que me inspira! Acredito que meu trabalho é realizar sonhos, seja qual for o estilo. Marcar a vida das pessoas com suas histórias usando minha arte é algo fantástico. Minha maca é meu divã!

FTC: Como surgiu essa sua relação em seu trabalho com as cores e letras finas?

Apesar de curtir estilos distintos de tatuagens, o traço fino e sutil sempre foi algo característico em meus trabalhos. O contato com as cores só se deu a partir da mudança de estúdio onde eu trabalhava apenas com tatuagens delicadas e caligráficas para um estúdio que era referencia em colorido. Confesso que não era minha pretenção, mas de acordo com a procura, fui tomando gosto e aperfeiçoando os traços.

FTC: E agora, o que vem pela frente?

Esse ano, quero viajar e conhecer melhor meu país espalhando minha arte. Surgiram alguns convites pra ir para a gringa, e estou analisando as possibilidades, mas confesso que me assusta um pouco saber que o que faço aqui no Brasil alcance outros países.

FTC: O que tem lido, ouvido, visto e quais são os artista preferidos neste momento?

A música brasileira (samba e MPB), sem deixar de lado o bom e velho Rock ‘N Roll, é claro, é o que mais me alimenta. O modernismo e a vanguarda também. Gosto de acompanhar tatuadores, mas sempre busco referência em pintores e artistas gráficos. Meus artistas favoritos no momentos são os Victors: Octaviano, Montaghini e Zanotto.

Para quem quiser conhecer melhor o trabalho de João Victor Martins, pode conferir mais em seu Instagram: @jvtattoo. Informações por e-mail: ([email protected])

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