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Música boa da semana: Fever, Black Keys

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Tudo azul para os Black Keys. Lançado em maio de 2014, Turn Blue faz juz ao nome e mostra o rock duo mais uma vez, dando uma virada no seu som. A banda entrou pela porta da frente na psicodelia do Rock e saiu pela porta de trás com os riffs sujos do Blues Rock, de álbuns como Magic Potion (2006) e Attack & Release (2008).

Desde que começaram a trabalhar com o produtor Danger Mouse (Gnarls Barkley) no excelente Brothers (2010), o Black Keys já vinha dando sinais de que mudaria o seu som. Apesar disso, o bom e velho som do Mississipi continua sendo a ® da banda e dá as caras em riffs e solos como na faixa In Our Prime.

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O álbum abre com Weight of love, uma baladona de teclado fantasmagórico com quase 7 minutos de duração – uma ode a Dark Side of the Moon e Hotel California. Dan Auerbach, mostra que a banda já pode se dar ao luxo de gravar uma faixa desse tipo e que continua ótimo nas letras e guitarras. Patrick Carney, seu parsa, é um bom baterista mas acabou fazendo mais fama falando mal do Justin Bieber do que pelo seu talento com as baquetas.

Turn Blue é bacana, mas a preocupação incessante em achar um novo som para os 3 últimos álbuns, passa a sensação de que logo podemos ter um hiato maior da dupla. O que já é um bom motivo para não deixar de ouvir e comprovar que os Black Keys são, com certeza, uma das melhores bandas do início do milênio. Destaques para 10 lovers, Weight of Love e Fever.

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