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O Douchebag do trabalho, um profissional dedicado

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Você chega para trabalhar e ele está lá. Você vai almoçar com o pessoal da firma e reza para que ele não vá. Vai no Happy Hour e reclama com o colega do lado: quem convidou esse DOUCHEBAG?

O Douchebag do trabalho, independente do gênero, é aquele que não sabe absolutamente nada ou bem pouco sobre o ofício, mas é um mestre do marketing pessoal e na arte de inflar egos. Sempre é promovido antes ou ganha mais do que você, profissional dedicado. É aquele que na condição de seu superior, espera apenas que você faça o trabalho dele e não ligue em ficar sem nenhum crédito ou incentivo.

Não, não olhe para a baia ou sala onde ele está agora, vai dar muito na cara. E antes de compartilhar esse belo texto com os seus amigos, vamos discorrer mais sobre o assunto. Afinal, quem sabe isso não chega até o maledetto e ao ler, ele não se toca? Doce é a ilusão, como o castelo do MickeyPode contar que ele vai ler, sim. E ainda vai enviar para você, com o seguinte comentário: “Meu, olha que legal esse texto. Todos deveriam ler, porque tem gente que não se toca e blá blá blá”.

E dia após dia, você chega em casa e reclama avidamente do Douchebag. Seja para quem for: pai, mãe, irmão(s), marido, esposa, namorado(a), cachorro, papagaio ou peixe beta. Engraçado, mesmo com todo o seu empenho em fazer as pessoas a sua volta de ombudsmans, nada muda. O Douchebag continua lá, com disposição de Capitão Nascimento, amigo e a pele, muito melhor que a sua, amiga.

Mas, tenho uma constatação que serve de prêmio de consolação. Apesar do Douchebag não se achar um, ele tem a total noção da incapacidade dele em relação a sua, e é exatamente por isso que age dessa maneira. Até porque, o mercado de trabalho apesar de pregar a colaboração, funciona pela competição.

Se você está em um trabalho onde ele reina, faça um favor a si mesmo e peça para sair. Um grande amigo que conviveu com um por anos e chegou até a parar no ambulatório e por isso, ouviu a seguinte frase do doutor, após uma consulta emergencial por sentir sintomas de infarto, na plena forma dos seus 30 anos:

– O Sr. não tem absolutamente nada.

Incrédulo, ele ainda insistiu:

– Mas como doutor? Eu sentia uma dor, um aperto no peito, certeza de que foi um início de infarto!

O tal doutor, um baixinho com ares de mestre, então lhe deu um olhar sério e um conselho que mudaria a sua vida:

– Se incomodando o trabalho está, então sair os incomodados devem. Arranjar trabalho difícil é, mas opções existem. Já a nossa saúde, apenas uma temos.

Que a força esteja com você.

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