Olafur Eliasson é um dos artistas contemporâneos mais importantes atualmente. O dinamarquês, filho de islandeses, é conhecido por suas instalações e esculturas em grande escala, mas produz também lindas fotografias.
Em seus trabalhos, Olafur normalmente emprega materiais simples e elementares, tais como luz, água e o ar para trabalhar a experiência sensorial e a percepção das pessoas. Em suas obras, o artista reflete bastante sobre natureza e cultura. Os temas são pensados de forma a explorar nossos sentidos e a questionar costumes e reações automáticas a partir de experiências subjetivas.
The unspeakable openness of things (2018)
Em 1995, Olafur fundou o Studio Olafur Eliasson em Berlim, seu laboratório de pesquisa com cerca de 30 pessoas de diferentes formações como arquitetos, engenheiros e designers. Nele, são projetadas, testadas e construídas esculturas, instalações de diversas dimensões, bem como desenvolvidos projetos conceituais.
Serpentine Gallery Pavilion (2007) por Olafur Eliasson e Kjetil Thorsen.
INTERVENÇÕES EM ESPAÇOS PÚBLICOS
Destacam-se em sua trajetória obras que envolvem não somente o universo das artes visuais, mas também do design, da arquitetura e das cidades. Olafur já se envolveu em vários projetos no espaço público, por exemplo, incluindo a intervenção Green River, realizada em várias cidades entre 1998 e 2001; o Serpentine Gallery Pavilion 2007, Londres, um pavilhão temporário projetado com o arquiteto norueguês Kjetil Trædal Thorsen ; e The New York City Waterfalls , encomendado pelo Public Art Fund em 2008 (abaixo).
The New York City Waterfalls. (2008), quatro grandes quedas d’água foram criadas a partir de andaimes ao longo do East River.
Também representou a Dinamarca na 50ª Bienal de Veneza em 2003 e naquele ano instalou o The Weather Project (abaixo) no Turbine Hall da Tate Modern , em Londres.
Hoje suas criações também estão em importantes coleções públicas e privadas, como na do Solomon R Guggenheim Museum, The Museum of Contemporary Art (Los Angeles), Deste Foundation (Atenas) e Tate Modern (Londres).
Umschreibung, 2004
O QUE ENCANTA
Particularmente, seu trabalho com luz e cores é o me encanta mais e me chama muita atenção. Seja na arquitetura, instalações, artes visuais, são cores que transformam.
Como ele e Anna Engberg-Pedersen (editora de Studio Olafur Eliasson) dizem: “A arte é uma linguagem. Em si, não comunica nada. Aquilo que transmite é que lhe confere significado. A arte não é exclusiva e não delimita as fronteiras de uma esfera fechada. Vai além. E quando a linguagem artística imagina o espaço e os utilizadores do espaço como seus agentes, pode facilmente interagir com a arquitetura, a ciência e o design. Também pode levantar questões políticas, ecológicas, estéticas e éticas – qualquer domínio da realidade é um possível colaborador e oferece um terreno a explorar. Esta multiplicidade de domínios com que a arte se entrelaça é o que faz com que seja tão complexa e estimulante.”
Confira algumas de suas incríveis obras coloridas que fazem parte de sua trajetória:
Feito de vidro em todas as cores do arco-íris, Your Rainbow Panorama (2011) tem um diâmetro de 52 metros e está montado em colunas de 3,5 metros de altura no topo do ARoS Aarhus Kunstmuseum em Aarhus, Dinamarca. Foi inaugurado em maio de 2011. Os visitantes podem caminhar pelo corredor do museu e ter uma vista panorâmica colorida da cidade.
The exploration of the centre of the sun (2017)
One Way Colour Tunnel (2007)
Colour square sphere, 2007
Yellow atmosphere projector, 2018
*Este post foi criado exclusivamente para o Blog Todeschini. Todo mês você encontra essas e outras matérias incríveis do FTC por lá! Vale a pena acompanhar!
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