Projeto What I Be traz reflexão sobre o preconceito e como nós enxergamos as pessoas

Raquel Arellano trabalha com Marketing Digital, gosta de gatos, comida e outras bonitezas.

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“Eu não sou o meu país.”

Somos diferentes. Gordos, magros, altos, baixos. Cabelos pintados, curtos, tatuados, caretas. Tímidos, extrovertidos, calados… Ainda assim, convivemos diariamente com algo chamado preconceito e desrespeito às diferenças e particularidades de cada um. Não é a toa que a “brincadeira inocente” de antigamente se tornou algo bastante sério, o polêmico bullying.

“Na sociedade atual, somos ensinados a olhar e nos comportar de acordo com regras. Se divergimos desses padrões, somos julgados, ridicularizados e em alguns casos até assassinados por outras pessoas. Dei início a esse projeto para ampliar a discussão, e para ajudar a todos entender as diferenças, com a mente e o coração abertos.”

É com esse discurso que o fotógrafo Steve Rosenfield criou o “What I Be Project“. O projeto funcionou da seguinte maneira: cada pessoa foi convidada a completar a frase “Eu não sou o _______”. A partir das respostas de cada um, o fotógrafo escrevia na pele do fotografado uma palavra: um julgamento. Dessa forma, Steve incita no espectador um exercitar o questionamento e reflexão sobre como nós enxergamos as pessoas.

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“Eu não sou a minha espessura.”

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“Eu não sou o meu transtorno bipolar.”

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“Eu não sou a minha aparência.”

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“Eu não sou o meu peso.”

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“Eu não sou a minha depressão.”

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“Eu não sou meus relacionamentos.”

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“Eu não sou o meu turbante.”

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“Eu não sou minhas imperfeições.”

Para ver a galeria completa de registros fotográficos, clique aqui.
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