Tentei pensar um tema incrível e inédito para minha estréia no FTC. Bobagem a minha. Você não me conhece, leitor, e eu também não tive o prazer. Quero então abrir de leve minha caixinha de favoritos para me apresentar. E se você apreciar de volta, sinal que temos algo em comum e posso passar por aqui outras vezes para colorir sua tela com experiências, aí sim, novas para você e para mim. Que tal?
Tudo o que é palavra acaba por tornar-se desenho. É assim que a mineira Julia Panadés dá o tom delicado por onde suas linhas se transformam em poesia. Da performance aos livros bordados no papel, tudo se mistura no seu modo de fazer arte. “Jamais terei ideias limpas. Só penso quando me sujo de mundo” é o trecho do meu preferido Poemia Contagiosa. Dá vontade de viajar e se sujar por aí.
Outro dia um artista plástico me disse que balões são as novas flores. Acreditei. Fica fácil se encher de alegria assim. Foi então que me deparei com esta animação sobre balões que representam todos aqueles que passam por nosso caminho ao longo da vida. As ilustras são da francesa Hélène Leroux. Bora distribuir alguns balões?
E para terminar eu queria falar apenas sobre as cores, pra Carol ficar bem feliz com meu post e me chamar mais vezes (sim, isso foi bajulação!). Este cara, o Neil Harbisson, nasceu sem enxergar cor alguma. Parece triste até descobrirmos que ele desenvolveu uma tecnologia para ouvir as tonalidades do mundo. Tem coisa mais inspiradora do que seguir as cores pela “música” que elas fazem? Confere a talk dele no TED.