Drops I SP-Arte 2018: o que rolou de mais bacana no evento quando falamos em arte e design independente?

Drops I SP-Arte 2018: o que rolou de mais bacana no evento quando falamos em arte e design independente?

Muito já foi dito, publicado e comentado sobre a SP-Arte 2018, que aconteceu em São Paulo de 11 a 15 de Abril. A cada ano a SP-Arte torna-se maior e melhor, sendo considerado um dos eventos mais importantes da cena cultural e artística nacional. Mas além do que ocorreu nas galerias mais badaladas e na própria sede da Bienal, vamos ver o que mais rolou?

No centrão da cidade o Atelier Quimera organizou uma exposição coletiva muito bacana e logo na entrada do espaço, vizinho da Funarte, o artista Ciro Schu já surpreendeu com suas obras. Schu garimpa peças de antiquário para ressignificá-las através de esculturas bastante instigantes. Na sequência a artista pernambucana Sandra Freitas expôs seus retratos que parecem captar a alma de seus modelos.

As esculturas feitas com os garimpos por Ciro Schu.

O fotógrafo Diego Santovito utiliza um espaço do Atelier Quimera como seu estúdio e lá expôs alguns trabalhos. Bia Rezende, por sua vez, produz peças situadas na fronteira da arte com o design e nesta mostra expôs belos desenhos que exploram linhas simples e puras, base dos seus projetos. A artista ainda revela sua admiração por Kandinsky e o cita: “a linha é um rastro do ponto em movimento”.

Mônica Fernandes e suas fotografias. Abaixo, as linhas de Bia Rezende.

A difícil missão de definir um limite entre arte e design levou a organização da SP-Arte a organizar, pelo terceiro ano, um setor totalmente dedicado ao design onde galeristas, artistas, designers, colecionadores e o público pudessem transitar entre ambas expressões com ainda maior proximidade e diálogo.

Obra de Mozart Fernandes. Abaixo, “Cidade”, uma mesa de centro criada pela designer Bianca Barbato. Seu desenho geométrico explora sombras, profundidade e volume criados com recortes de diferentes cores de espelho, explorando o desconexo e o sem sentido em sua geometria.

O terceiro andar do Pavilhão da Bienal descreveu uma linha do tempo do design brasileiro, exibindo desde os clássicos móveis coloniais e modernistas até chegar ao design autoral contemporâneo e arrojado.

Os penduradores que misturam escultura e alfabeto, da coleção Grafia, criados pelo Ovo.

Em mais uma edição a curadoria da Bienal selecionou trabalhos de designers independentes com destaque para o Alva Estúdio e suas peças em pedra sabão, Ovo e seus enigmáticos cabides de parede e a Swimming Pool (mesinha) do Estúdio Rain.

As peças em pedra sabão do Alva Estúdio.

Swimming Pool (mesinha) do Estúdio Rain. 

A ideia é que nos próximos anos, mais nomes independentes ganhem destaque profissional além das criações produzidas em grande escala! Para mais informações, acesse o site oficial da SP-Arte.

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