Nome: Marcos Paulo
O que faz? Formado em Relações Públicas, com extensão em Coolhunting, trabalho com Marketing Digital.
Site/blog pessoal: Depois de algumas 365 tentativas de se levar um blog “a sério”, criei o Tantos Rabiscos no final do ano passado. Sem pressa, sem compromisso e leve. Esta é a proposta do blog, que não tem lá muita atualização, tadinho, mas segue por aí.
3 sites preferidos: Sou curioso e gosto de pular de link em link até descobrir coisas novas. Então, tenho alguns bons sites do coração. Entre eles, os xodós são: Don’t touch my moleskine, Follow the colours <3 e posso citar o Pinterest também?
Quantas tatuagens tem? Três. E eu juro que não é por conta da superstição dos números ímpares.
Quais seus significados? Demorei para sentir vontade de me tatuar, porque – como muitos outros – eu tinha medo de fazer um desenho e me enjoar em pouco tempo. Depois da primeira, comecei a entender que é impossível se enjoar de uma tattoo simplesmente por que a gente não consegue enjoar do que a gente é. Tatuagem vira parte da gente mesmo e não só no sentido literal. É como uma pinta ou uma cicatriz, eu não lembro que tenho tatuagens todo minuto. Aliás, nunca lembro! E imagino que isto é natural e acontece com todo mundo. Então, para mim, tatuagens, em geral, significam uma história ou algo que a gente quer gravar na pele para fazer parte do que somos.
Minha primeira tatuagem foi um mini-símbolo do infinito no pulso esquerdo. Fiz em 12 de junho, em um dia dos namorados que caiu num sábado. Agora, não lembro exatamente se foi em 2009 ou 2010 e, não, não foi uma prova de amor ou um presente da data: eu não namorava e, há um tempinho, estava pensando em marcar algo na pele, mais para testar a reação da minha mãe sentir como era guardar um momento. O infinito era o logo da minha agência experimental da faculdade e tê-lo tatuado no Dia dos Namorados (e solteiro) foi uma coincidência que virou um significado legal: essa história de estar bem consigo mesmo, sem amarras, sozinho… De se namorar para sempre e, só assim, descobrir como ser feliz com alguém. Um barato!
A segunda é a palavra “amor” seguida de um ponto final. Me dei de presente no fim de uma longa fase de redescobrimento, uma fase em que a gente percebe do que realmente gosta (em vários sentidos) e o que nos faz bem (lá no fundo, na alma). Eu sempre tive um gosto por palavras e, nesta fase, descobri que “amor” era a palavra que me resumia (ou que eu projetava ser). Coloquei o ponto final, me perguntam o motivo e eu digo que não gosto de nada solto ou sem fim. É verdade. E também tem a ver com o que a gente deseja/procura e visualiza. Mais ou menos como a máxima dos Beatles: “in the end, the love you make is equal to the love you make”. E deu certo!
A terceira (e até então última) veio no natal de 2012, é um tsuru. Existem algumas lendas japonesas que envolvem a ave – a mais popular diz que aquele que fizer mil dobraduras de tsurus com um pedido em mente terá seu desejo realizado. Por conta disto, meu tsuru representa, em mim, a fé, a vida e o momento em que passei a me aproximar à cultura asiática/japonesa. Fiz em vermelho porque gosto do que se destaca e foge do real – quem não, né?
Pensa em uma próxima tattoo? Há um tempo, estou a fim de fazer uma rosa vermelha (ou P&B) no antebraço. Também quero escrever “Alegria, alegria” em referência a uma das minhas músicas favoritas do grande Caetano Veloso. Se elas sairão do papel um dia ou tão logo? Não sei! Trato a tatuagem com um pouco de impulsividade: deu vontade, vou lá e faço. As coisas muito planejadas nem sempre saem como eu gostaria – e olha que sou de touro.