E se as tatuagens não fossem apenas decorativas, mas pudessem transmitir dados em tempo real sobre seu corpo? Conheça o projeto DermalAbyss!
E se, além da estética, a tatuagem também contribuísse positivamente para sua saúde – podendo até salvar a vida? Um grupo de pesquisadores do MIT Media Lab, em parceria com a Harvard Medical School, se juntaram para a criação de uma tinta especial com biossensores na fórmula.
O projeto, chamado de DermalAbyss, funciona da seguinte forma: uma vez na pele, a tinta muda de cor dependendo das diversas situações que determinam o nível de glicose, pH e sódio no sangue. Quando o pH está alterado, por exemplo, a tinta especial muda de roxo para rosa. Se os níveis de glicose estiverem acima do normal, as cores mudam de azul para marrom.
A cor que controla o pH no sangue, no entanto, só pode ser notada sob a luz negra – as cores tornam-se ainda mais fluorescentes sob a luz UV.
A tinta com biossensores especiais detecta alterações: o pH está alto, portanto a cor azul prevalece.
Aqui, o rosa diz que o pH está baixo.
O objetivo é estudar a tatuagem como uma forma de contribuir criativamente no controle e monitoramento da saúde de quem possui alguma disfunção sanguínea. Assim, um diabético, por exemplo, não necessitaria daquela picadinha chata diariamente para medição dos níveis de açúcar no sangue.
O sensor de sódio também seria uma maneira rápida de entender os níveis de desidratação do corpo. Consequentemente, a ideia ajudaria a manter outros processos metabólicos em dia.
Os biossensores mudam de cor em resposta as variações no fluido intersticial.
A ideia, porém, ainda está em fase de testes, e o projeto até o momento foi criado pelos estudiosos apenas para fins científicos e pesquisa.
Neste vídeo, você confere como as tatuagens com os biossensores mudam de cor e poderiam ajudar a monitorar a saúde:
Interessante não? Ou muito ‘Black Mirror’? Saiba mais sobre o DermalAbyss aqui.