Tintype e Ambrotype: Giles Clement explora técnicas fotográficas clássicas de 160 anos atrás e cria imagens inovadoras
Vivemos um tempo de pleno desenvolvimento tecnológico, onde a maioria das pessoas parecem sempre buscar pelos últimos lançamentos do mercado. Mas existem profissionais que preferem olhar para o passado em busca de inspiração. É o caso do fotógrafo Giles Clement.
Nascido em Nashville (EUA), o artista desenvolveu recentemente um projeto muito bacana, usando técnicas de fotografia clássica que eram comuns em 1800. Sim, você não leu errado. Com um equipamento de 160 anos de idade em mãos, ele cria imagens em tintype e ambrotype.
Para quem não conhece profundamente sobre o assunto, o tintype é um processo fotográfico positivo em que a imagem é captada através de placas de metal, umedecidas com uma substância chamada Colódio (um tipo de verniz ou esmalte escuro).
Já no caso da ambrotype, a fotografia positiva é feita sobre vidro com uma placa molhada com o colódio. E o resultado é visto através de luz refletida.
O interesse pelo passado é descrito pelo fotógrafo em seu site pessoal:
“Minhas imagens tintype são criadas usando equipamentos feitos há mais de 160 anos atrás, em uma era onde as câmeras eram feitas por artesãos em pequenas lojas e as lentes eram projetadas usando réguas de cálculo, experiência e sentimentos. As falhas inerentes destes instrumentos reforçam minha visão de um belo mundo imperfeito”.
Introduzido por Frederick Scott Archer em 1851, esses processos foram dominantes na fotografia até a invenção das placas secas, alguns anos depois.
O resultado final é muito interessante! Acompanhe essa viagem no tempo de Giles Clement e seus outros projetos em suas redes sociais: Facebook/Instagram/Tumblr.
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