Ao percorrermos a história do mundo e de como nossa sociedade se formou, percebemos o quanto os feitos das mulheres que, mesmo com todos os empecilhos de uma comunidade que não as favorece, foram importantes para a construção da mesma, entretanto muitas foram esquecidas. O incômodo com essas histórias apagadas fez Rachel Ignotofsky dedicar a sua arte a representação delas.
Rachel vive em Los Angeles, onde passa o dia desenhando e escrevendo, tentando obter o máximo de aprendizado possível. Inspirada pela ciência e história, ela acredita que a ilustração seja um caminho estimulante para o aprendizado, o que está sempre presente em suas narrativas.
Ela tem paixão por obter informações densas e torná-las divertidas e acessíveis. Rachel espera que seu trabalho sirva para divulgar a mensagem sobre alfabetização científica e feminismo. Como fruto desse desejo, alguns livros de sua autoria foram lançados, como a série Women in… que explora histórias pouco conhecidas de mulheres em vários campos.
WOMEN IN…
Women in Science: 50 Fearless Pioneers Who Changed the World, um dos três livro da série, tem inspiração em estatísticas que mostram a lacuna de gênero em campos científicos. Após seu lançamento em 2016, tornou-se um sucesso, passando 94 semanas na lista de Best Seller do The New York Times.
O livro foi traduzido em mais de 25 idiomas incluindo o português. Enquanto isso, Ignotofsky prosseguiu com seus questionamentos, surgindo assim o Women in Sports, (também traduzido para o português) para ajudar a desfazer o estereótipo de que as mulheres são fracas e o Women in Art (ainda sem tradução), baseado na sua área de especialização.
As obras funciona como livro-objeto que enchem os olhos de que vê. As ilustrações detalhadas e coloridas enriquecem as narrativas e ampliam o seu público, as composição tem a capacidade de enriquecer as histórias e personalidade de cada mulher.
Apesar de cada personalidade representada ter características únicas, existe algo em comum entre elas: Todas fizeram um esforço muito maior do que teriam feito caso fossem homens, mas que, ainda assim, contribuíram para a evolução de uma sociedade que tardou a lhes reconhecer.
Imaginamos a quantidade de mulheres incríveis que ficaram para trás, tendo os seu legados esquecidos, ou que nunca puderam se dedicar à arte, ciência ou esportes. E assim como Rachel, que surjam mais mentes intrigadas com esses passados apagados, capazes de impedir que sonhos tão brilhantes aconteçam.
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