Zulima Torné cria inúmeros pontos coloridos na pele que dão vida à tatuagens lúdicas
É de pontinho em pontinho que Zulima Torné cria suas coloridas tatuagens. A artista da Espanha, que estreiou no mundo da tatuagem recentemente, estudou História da Arte em Madrid, para depois se apaixonar pelo assunto. Hoje, Zulima é dona de um estúdio em Aranjuez, o Qbos Body Art, ao lado de Javi Urbaneja.
Zulima gosta de animais, gastronomia, skate e, claro, arte, música, natureza. Ela curte ler e entender bastante sobre a filosofia e a vida. Se diverte facilmente com pintura, jogos e boas companhias. Curte a lua e as linhas retas, tênis e sapatos de salto alto.
Torné se inspira bastante com a mudança de estação (ao sentir que a primavera chegou, os primeiros brotos verdes), ao viajar de trem e é muito inquieta e curiosa. O dia parece ser curto demais para ela: “É muita coisa para fazer, muito pouco tempo”, diz repetidas vezes. Mas Zulima coloca paixão em tudo que faz e está muito feliz sendo quem é, além de se sentir em transformação diariamente, sem nunca perder de vista o seu passado.
Em entrevista, ela diz que resolveu se especializar em pontos (dotwork), após ver alguns profissionais utilizarem a ideia junto com técnicas que misturam linhas e pontilhismo. Zulima usa exclusivamente apenas os pontos, criando imagens inteiras dessa maneira, formando uma estética completamente diferente.
Os desenhos remetem à infância, assunto que gosta muito: “Eu me considero muito infantil, essa época da minha vida foi muito importante. Na minha casa tenho inúmeros bonecos ou coleções de objetos dos anos 80, que falam muito sobre mim”.
Ela ainda explica: “A combinação de elementos na minha tatuagem provocam um ‘choque no cérebro’ porque eu mesclo a ingenuidade da infância com ironia e clareza. E ainda é muito difícil para mim, que sou historiadora da arte, enxergar a tatuagem como arte. Eu vejo o tatuador como um artesão, um ilustrador. Cada um tem a sua técnica, pessoal e reconhecível. Para mim, o verdadeiro tatuador não copia a arte de outros”.
“A experiência de tatuar alguém é muito intensa. O vínculo que se forma com aquela pessoa é profundo. Você toca em alguém, sabe que ela tem inúmeras emoções naquele momento, e sobretudo, que ela vai levar algo seu pra sempre na pele”. E não é? Confira seu trabalho:
Assista ao vídeo:
No Instagram: @zulimaqbos. No Facebook: /zulima.qbos.
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