O que o design pode fazer pelo combate à violência contra a mulher?

O que o design pode fazer pelo combate à violência contra a mulher?

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Algumas pesquisas mostram que até 75% das mulheres são alvo de violência física e/ou sexual em sua vida. A violência contra a mulher é um problema sério no Brasil, onde 10 a 15 mulheres são mortas todos os dias; mais de 5.000 por ano.

A maioria da violência é doméstica e ocorre dentro das relações, e os governos tentam abordar a questão com leis específicas. A diferença que os designers poderiam fazer neste contexto? Será abordada em várias sessões durante o WDCDSP 2016.

Nesta segunda edição brasileira, o WDCD começa com uma pesquisa para analisar esse problema. A questão será discutida em duas breakout sessions – sessões especiais de aprofundamento em temas específicos, com público menor e tempo maior de duração, que ocorrem nos dois dias do evento.

Serão duas atividades que irão explorar o assunto pelo viés do design. Entre os convidados para essas sessões estão grandes nomes como Alexandra Loras, Nana Lima (Think Olga), Neon Cunha, Thaís Fabris, Paulo Dib, Renata Mendes e o laboratório de inovação Echos.

Confira um pouco mais sobre as atividades (as duas rolam nos dias 13 e 14, das 14h30 às 16h) e veja como que o Design pode contribuir com o tema:

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– VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: DESCONSTRUINDO COMPORTAMENTOS CULTURAIS

A violência contra a mulher é uma questão urgente em todo o mundo. Considerar esta como uma questão de violência contra o feminino dá outra dimensão ao problema, ao mesmo tempo que o torna mais inclusivo.

As designers Paula Dib, Renata Mendes e Shay Raviv (STBY/Holanda) convidam especialistas como Neon Cunha e Thaís Fabris para ajudar o público a identificar hábitos, desconstruir comportamentos culturais e criar questões de design que explorem esta questão a partir de uma nova perspectiva. Com uma introdução da promotora pública holandesa Jolanda de Boer.

– VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: GERANDO EMPATIA PROFUNDA

Como podemos criar uma experiência através do design para sentir na pele o que outras pessoas vivem?

O laboratório brasileiro de inovação Echos propõe uma atividade chamada “A Pele Que Habito”, na qual serão criadas experiências para que se vivencie o que é a violência contra a mulher, gerando empatia profunda para se poder pensar em soluções de impacto.

Com introdução do promotor público holandês Martin Witteveen, tem participação da Escola Design Thinking, Alexandra Loras, Nana Lima (Think Olga). 

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FTC: O que o design pode fazer pelo combate à violência contra a mulher?

1. Nós acreditamos que o design é uma linguagem comum centrada no ser humano baseada em empatia, colaboração e experimentação. A partir desta abordagem, o design fomenta a construção coletiva para o desafio da violência contra mulher. Este é um desafio complexo que não pode ser resolvido a partir de técnicas mais simplistas de “problem-solving” pois é um problema intrínseco à cultura e ao sistema da sociedade brasileira baseada na supremacia do homem.

O design nos ajuda a entender e desconstruir este sistema, e compreender mais profunda e empaticamente e aí sim, tem o potencial criativo de gerar soluções para transformar o sistema.

Juliana Proserpio – Empreendedora e designer do invisível e Francisca Limberger – Relações Públicas e design thinker;

2. O design, enquanto abordagem empática, pode nos ajudar a perceber o outro, a questionar e a desconstruir hábitos aparentemente inofensivos, mas que refletem uma cultura de machismo e violência.

Renata Costa Mendes – designer pós-graduada em Gestão da Inovação, trabalha com impacto social, econômico e cultural;

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Se interessou pelo assunto? Confira mais inspirações diretamente do palco do WDCDSP 2016. 

Quando: 13 e 14 de dezembro, das 9h30 às 18h30

Onde: FAAP. Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo

Ingressos: Através do site

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