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Jornalista gera polêmica ao sugerir o motivo dos homens não gostarem de futebol feminino

Recentemente, a jornalista da ESPN, Mariana Spinelli, acabou se envolvendo em uma polêmica nas redes sociais após alguns internautas resgatarem uma declaração sua em um podcast. Na ocasião, a repórter compartilhou a opinião sobre o motivo dos homens não gostarem de acompanhar jogos do futebol feminino.

“Os caras que não gostam de futebol feminino, não é porque não gostam de futebol feminino, eles gostam de ver homens jogando. Eu gosto de futebol. O que você gosta de ver no futebol? Gol, ataque contra defesa, um jogo maneiro, isso é futebol. Agora, se você é contra o futebol feminino, não é porque você é contra o futebol feminino, é porque você gosta de ver caras. Pra mim é só essa a explicação, ‘eu gosto de ver homens’, e não tem problema, não é isso que eu tô falando. Mas pra mim o argumento de não gostar de futebol feminino é porque você tem uma preferência por um gênero”, disse a jornalista.

A explanação de Mariana acabou gerando certa comoção nas redes sociais, e enquanto alguns usuários demonstraram revolta com sua fala, outros apoiaram a colocação da jornalista, alguns afirmando inclusive que existe uma certa falta de incentivo ao público para acompanhar os confrontos do futebol feminino.

Apostas no futebol feminino aumentaram em 2022

Apesar da colocação de Mariana Spinelli, é inegável que nos últimos anos o futebol feminino tenha crescido, tanto no Brasil quanto em diversos outros países do globo. Na final do Campeonato Paulista feminino do ano passado, por exemplo, no duelo entre Palmeiras e Santos, mais de 19 mil espectadores assistiram de perto o jogo. Mas além da presença cada vez maior do público indo para os estádios acompanharem as partidas da modalidade, houve um incremento notável na quantidade de apostas no futebol feminino nos últimos tempos.

De acordo com a plataforma Casa de Apostas, de 2021 a 2022 a quantidade de pitacos em torneios femininos de futebol profissional teve um incremento de 139%. Sendo que apenas o Campeonato Brasileiro da modalidade foi responsável por 95% desse montante.

“A indústria cresceu como um todo, a visibilidade em torno das transmissões esportivas e redes sociais é maciça, e como não poderia deixar de ser, as apostas em torno destas competições também ganharam destaque”, relatou Hans Schleier, diretor de marketing da operadora.  O fenômeno explicado pelo executivo pode ser visto em primeira mão nos melhores sites de apostas ao vivo no Brasil, onde os usuários podem palpitar em diferentes modalidades esportivas, podendo acompanhar as partidas lance a lance e ainda tirar proveito de diversas vantagens oferecidas por essas plataformas, como o bônus de boas-vindas e bolão semanal.

Em outra operadora de palpites atuante no Brasil, a Esportes da Sorte, em 2022 o aumento das apostas esportivas no futebol feminino foi três vezes superior ao de 2021. Daniel Trajano, diretor de comercial da empresa, afirmou que cada vez mais tem sido realizada uma operação de divulgação da modalidade, ajudando assim no crescimento do futebol feminino no país. O executivo ainda destaca que a participação de grandes clubes do cenário nacional em competições femininas também tem atraído um público significativo para essas competições.

Enquanto isso, a galera.bet, aponta que o aumento da quantidade de apostas no futebol feminino no último ano pode estar associado ao crescente interesse das mulheres pelo mercado dos palpites. De acordo com a companhia, em 2021 seu público feminino não ultrapassava os 18%, mas em 2022 esse número chegou aos 40%. A Esportes da Sorte também registrou um aumento no número de mulheres interessadas no mercado de apostas e segundo a plataforma em 2022 o público feminino representava em média 43,8% da sua clientela.