síndrome de burnout
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Burnout e como evitar o esgotamento (no meio da pandemia)

síndrome de burnout

Tristeza, cansaço, ansiedade, falta de foco e motivação, desinteresse, falhas na memória, irritabilidade. Parece familiar? E é, acredite! Todos nós conhecemos alguém que vivencia (ou vem vivenciando após 2020, O Terrível) um ou vários sintomas da síndrome de burnout. O cansaço crônico, conhecido também por burnout, tem tomado espaço na mídia e também tem chamado a atenção dos profissionais da saúde.

Oficialmente, burnout é um estado de exaustão física, emocional e mental após período prolongado de stress. O problema foi reconhecido pelo psicólogo H. Freudenberger, em 1974, em Nova Iorque, em uma antiga clínica para ex-viciados e pessoas sem teto.

Hoje, já sabemos que a síndrome está presente em quase toda sociedade. Afinal, os sintomas têm sido retratado por estudantes de doutorado, Ceos, mães com filhos pequenos, profissionais da saúde na linha de frente do COVID-19, etc. Segundo a International Stress Management Association (ISMA- BR), o Brasil já é o segundo país do mundo em número de pessoas com burnout. (A OMS também publicou recentemente que o Brasil é o 5º país em número de pessoas com depressão, fato importante de se observar!)

O stress profissional afeta 72% dos brasileiros, frequentemente causando adoecimento

Claro que nós já sabemos de técnicas e hábitos que podem ajudar, como a prática de exercícios físicos e meditação. Mas outros simples hábitos também ajudam, como manter-se conectado com pessoas que gosta, como familiares e amigos, além de sono e alimentação regulares.

Um artigo interessante do site BuzzFeed descreve como que o burnout se tornou “mais comum” entre os Millennials, ou seja, as pessoas nascidas entre 1981 e 1996. De acordo com a autora do artigo, pessoas dessa geração, em geral, sofrem do que ela chama de “desafio da incumbência”, o que seria uma dificuldade de realizar tarefas simples ou cotidianas. A culpa desse fato social está enraizado na economia atual.

Ainda segundo Petersen, os principais fatores para que o esgotamento aconteça são a sobrecarga de trabalho, os conflitos de valores e a falta de senso de comunidade no ambiente de trabalho. De fato, as últimas décadas foram formadas pela competição exaustiva para se chegar ao topo. Todo mundo quer ter mais seguidores, ser CEO, as mulheres precisam ainda mais equilibrar trabalho x casa x família, etc.

O Burnout atinge cerca de 30% dos profissionais brasileiros

COMO SABER SE ESTOU REALMENTE EXAUSTO? 

Muitos sinais do burnout chegando são parecidos com a ansiedade e a depressão, segundo a especialista Siobhán Murray, autora de The Burnout Solution. A psicoterapeuta afirma que devemos sempre observar nossos hábitos e que simples mudanças no comportamento, como o aumento do consumo de açúcar ou uma sensação de cansaço dia após dia podem indicar stress crônico.

A grande dificuldade é simplesmente combater esse estilo de vida que leva ao stress exacerbado na contemporaneidade. Às vezes, parece impossível ou que não há aulas de yoga suficientes no mundo para resolver esse impasse. Mas acredite, cada pequeno passo na direção oposta à sobrecarga mental e emocional faz diferença.

Por isso, o autoconhecimento e auto-observação são de extrema importância. Não fuja da aula de yoga, se é isso que faz diferença na sua vida. Diga não à ambientes e pessoas tóxicas. Alimente-se bem, priorize seu sono, beba água. E leve sempre consigo a lição de que, se custa a sua paz, é caro demais.